quarta-feira, março 20, 2019

Nota: confundir a árvore com a floresta na justiça também aposta na democracia fragilizada e desacreditada

Quando se fala em justiça, inevitavelmente caímos no logro de confundir a árvore com a floresta, quase sempre a reboque de um episódio isolado, que não está generalizado e que em nada retrata a realidade da justiça portuguesa e a aplicação da lei pelos magistrados.
Chega-se ao ponto - a reboque da manipulação no espaço mediático, nas redes sociais e também na comunicação social, graças à proliferação e persistência de grupos de pressão que costumam sair das tocas quando lhes cheira a sangue - de reivindicar que a floresta seja abatida ou toda queimada ao mesmo tempo que reclamam o estatuto de defensores do ambiente...
Sem a justiça, sem a confiança na justiça, sem a  competência na justiça, quer na investigação e na acusação, quer no julgamento e aplicação da lei, a democracia será sempre uma realidade ameaçada, apodrecida, instável, vulnerável, passível de ser tomada de assalto por adeptos do radicalismo fascizante ou protofascizante que por aí proliferam. Deixem-se dessas merdas, falem do que sabem e coloquem as coisas nos seus devidos patamares de análise. Depois, só porque num laranjal uma laranjeira resolveu dar frutos estragados isso não significa que todas as restantes laranjeiras, plantadas ao lado, e crescendo no mesmo terreno, não nos propiciem frutos de suprema qualidade (LFM)

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