sexta-feira, setembro 22, 2017

TURISMO PORTUGUÊS RECEBEU MAIS DE 21 MILHÕES DE HÓSPEDES EM 2016

Portugal teve 21,3 milhões de hóspedes em 2016, um recorde absoluto da atividade turística nacional, que representou um crescimento de 11,1% face a 2015. Este número faz parte dos dados definitivos referentes a 2016 publicados pelo INE e que revê em alta alguns dos indicadores até agora conhecidos. Além do aumento do número de hóspedes, as dormidas atingiram os 59,4 milhões (mais 11,6% face ao ano anterior) e os proveitos totais foram de 3,1 mil milhões de euros, o que espelha um aumento de 18,1%, reforçando uma das principais metas do Governo: crescer mais em valor do que em número de hóspedes. Os números publicados pelo Instituto Nacional de Estatística incluem, além da hotelaria, o turismo em espaço rural e de habitação, e o alojamento local com mais de 10 camas.

Os residentes em Portugal foram responsáveis por 17,5 milhões de dormidas (+7,8 do que em 2015), que representa 29,4% do total, e os estrangeiros por 41,9 milhões, correspondendo a 70,6% do total de dormidas.
Crescimento em todas as regiões
O crescimento fez-se sentir em todas as regiões, reforçando os resultados das políticas desenvolvidas para alargar a atividade turística a todo o território
Destaca-se, no entanto, a evolução acumulada acima da média das dormidas nos Açores (+28,5%), no Norte (+14,1%) e na Madeira (+12,8%). Em termos de proveitos, os Açores foram igualmente a região que mais cresceu (+30,2%), seguindo-se o Norte (+22,9%), o Algarve (+20%), o Alentejo (+17,6%) e o Centro (+15,5%).
A taxa de sazonalidade situou-se, em 2016, nos 48,2%, tendo descido 1% face a 2015.
A nível internacional, o principal mercado emissor em 2016 foi o Reino Unido (9,5 milhões de dormidas), seguido da Alemanha (5,8 milhões), da França (4,4 milhões) e a Espanha (4,3 milhões).
Assistiu-se em 2016 a uma maior diversificação de mercados emissores, entre os quais se destacam os aumentos dos EUA (+23%), a Polónia (+20,3%), a França (+20%), a Suíça, (+19,1%) e o Brasil (+14,9%).

Em termos de receita, os franceses foram quem mais gastou (2,27 milhões de euros), seguindo-se os britânicos (2,26 milhões de euros) e os espanhóis (1,6 milhões de euros)

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