Temo que a montanha tenha "parido um rato" no caso da militante do PSD que se queixou no DN regional, onde é opinadora, de utilização abusiva do seu nome por parte da candidatura social-democrata na freguesia de Santa Maria Maior, no quadro das respectivas acções de campanha. A referida militante, Fátima Ascensão, foi eleita nas autárquicas de 2013 para a estrutura da sua freguesia - mantendo-se por isso em funções - mas não integra a candidatura laranja a 1 de Outubro, o que pode ter causado alguma insatisfação, presumo eu.
Uma fonte do PSD - credora da minha confiança - contactou-me, depois da nota aqui publicada, para esclarecer que não existe nada de ilegal e que a referida militante não é nem nunca foi alvo de qualquer perseguição ou marginalização por parte do partido. Trata-se apenas de novas opções, tomadas no quadro de uma candidatura renovada em Santa Maria Maior.
A referida militante foi uma influente operacional da candidatura de Sérgio Marques à liderança do PSD - que obteve uma parte significativa dos seus votos exactamente na freguesia de Santa Maria Maior. Acresce que a referida militante trabalhou directamente com Sérgio Marques quando este foi eurodeputado e tinha no Funchal um gabinete de apoio.
A fonte que me contactou admitiu que existem pessoas "insatisfeitas" com a referida militante, provavelmente devido a posições críticas publica e recentemente assumidas, e associa esta situação à eventualidade de haver promessas não concretizadas
O que é fato é que a mesma fonte sublinha que o PSD não pode alinhar com tentativas "infundadas de vitimização" - algo que concordo - e que institucionalmente não pode responder aos desabafos de uma militante feitos num jornal onde é colaboradora, porque isso seria valorizar um assunto que não tem qualquer importância, segundo ele, e que em nada afecta a candidatura laranja em Santa Maria Maior (LFM)
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