I.
Não vale a pena alimentarmos polémicas ou distorcermos os factos. A
minha opinião é esta. Uma coisa é reconhecer e aceitar a importância das
ligações marítimas entre RAM e Continente - embora continue a pensar que isso
apenas será possível com subsídios públicos e correndo o risco de um balanço
pouco animador no final do primeiro ano quando a movimento de passageiros -
outra coisa é confundir erradamente barco com avião como se fossem assuntos
comparáveis.
II.
Há que discutir cada coisa no seu galho. Uma coisa são os transportes
aéreos, outra coisa é o barco que nem sequer sei se será o Armas a partir do
momento em que forem aprovados subsídios à operação. E quanto a isto, quando
nos confrontarmos com um balanço ao final do primeiro ano - partindo do
pressuposto que Bruxelas apoia a subsidiação da operação - caso ele não
apresente, como temo e a seu tempo veremos, valores minimamente aceitáveis,
pode ser decisivo para que tudo volte à estaca zero.
III.
É simples quem quer ir ao Porto vai continuar a ir de avião porque não
há alternativa.Quem pretender ir a Lisboa vai escolher entre 1,20 hora de
viagem entre aeroportos ou 24 horas de operação marítima, provavelmente para
Portimão, porque não acredito que consigam operar para Lisboa a preços
aceitáveis. Por isso acho, e mantenho, que não se pode confundir as coisas. É
como confundir futebol de praia com futsal ou com futebol de 11. Parece ser
tudo o mesmo, mas não é. (LFM)
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