sexta-feira, janeiro 08, 2016

Sondagem: PS e PSD quase empatados, Costa o mais popular

Sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC relativa a janeiro dá uma descida dos dois maiores partidos, com os socialistas ligeiramente à frente do PSD. Tal como há um mês, PS e PSD estão praticamente empatados na intenção de voto. No estudo da Eurosondagem, os partidos de António Costa e Passos Coelho registam variações muito ligeiras. Ainda assim, a queda dos sociais-democratas é superior à dos socialistas, o que faz com que o PS esteja um ponto à frente do PSD (um valor claramente dentro da margem de erro técnica da sondagem). Dado evidente desta sondagem é que o PS ainda não está a conseguir capitalizar a sua chegada ao Governo. O que talvez se explique com o facto de os portugueses ainda não terem começado a sentir no bolso o prometido “fim da austeridade”. À direita, PSD e CDS somados conseguem quase 40%, ou seja, registam mais 6,3 pontos que os socialistas. Destaque também para o CDS, que se mantém praticamente inalterado depois do adeus do líder Paulo Portas. Quanto aos restantes partidos e forças, CDU, Bloco de Esquerda e PAN sobem este mês. Já o CDS regista uma queda de meio ponto percentual. No capítulo da popularidade, António Costa, que no mês passado era o líder partidário com melhor saldo, continua no primeiro lugar, mas desta vez já é avaliado como primeiro-ministro. O resultado é bom, agora o mais difícil é conseguir segurá-lo. Entre os líderes políticos seguem-se Catarina Martins, que continua a subir, e Paulo Portas - ainda o terceiro mais popular, mesmo agora que está na hora do adeus da liderança do partido que fez crescer e moldou à sua imagem e medida. Todos os líderes políticos estão em terreno positivo. Todos não, há Cavaco...
FICHA TÉCNICA
Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem S.A. para o Expresso e SIC, de 1 a 6 de janeiro de 2016. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região: Norte (19,9%) — A.M. do Porto (13,0%); Centro (29,7%) — A.M. de Lisboa — (27,4%) e Sul (10,0%), num total de 1016 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1267 tentativas de entrevistas e, destas, 251 (19,8%) não aceitaram colaborar neste estudo. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo, e desta forma resultou, em termos de sexo: feminino — 52,5%; masculino — 47,5% e, no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos — 17,9%; dos 31 aos 59 — 50,4% e com 60 anos ou mais — 31,7%. O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (Expresso, pelos jornalistas Bernardo Ferrão e Martim Silva)


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