Escreve o Dinheiro Vivo que "a fatura chegou este ano: 122 milhões de euros - o valor mais alto pago no processo de cancelamento dos swaps - que o Estado desembolsou para pagar ao banco J.P. Morgan a suspensão de um contrato de swap celebrado, em 2009, com a EGREP (Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos). Contrato este que, ao contrário do que a empresa tinha feito meses antes, não passou pelo crivo do Instituto de Gestão do Crédito e da Dívida Pública (IGCP). É que, depois desse parecer, o ex-secretário de Estado Costa Pina chumbou a operação. Porém, um despacho por este assinado em janeiro de 2009 serviu colo álibi para a EGREP não ter pedido autorização para o segundo swap. Ainda que, por força da lei, a EGREP não estivesse obrigada a pedir autorização à Direção-Geral do Tesouro (DGTF) para contratar um swap (contrato de cobertura de risco financeiro, a empresa pública decidiu, em julho de 2008, submeter à apreciação daquela direção-geral uma "proposta para a reestruturação " de um swap, que tinha sido contratado dois anos antes".