Pedro Passos Coelho associou a necessidade de cortar 4 mil milhões de euros na despesa à ideia de refundar o Estado. A Segurança Social, a Educação e a Saúde foram as áreas eleitas pelo primeiro-ministro para proceder aos cortes mas, entre os especialistas nestas áreas, ninguém acredita que tais poupanças correspondam, de facto, a alterações de fundo no modelo do Estado Social. Refundar implica mudanças lentas e não operações contabilísticas de emergência