Li no site da RTP que "o Governo já indemnizou dois consórcios que quiseram ser compensados por ficarem sem efeito os planos de construção do comboio de alta velocidade. O secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações justificou o pagamento argumentando que ele acabara por ficar mais barato do que o pedido dos dois reclamantes. Segundo o secretário de Estado, citado pela Lusa, "o consórcio Elos pediu 8.295.297 euros. Nós tínhamos parecer favorável da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) para um valor superior a este. O valor pago foi 4.977.178 euros, que corresponde a 60% do valor pedido, e foi abaixo do que a IGF validou para ser pago". Sérgio Monteiro, que falava na comissão parlamentar de inquérito às Parcerias Público-Privadas (PPP), afirmou também, sobre o outro consórcio que reclamara uma indemnização: "O consórcio Altavia pediu 12.770.826 euros e o valor pago foi também de 60%: 7.246.696 euros, também abaixo do valor aceite pela IGF”. Um outro reclamante, o consórcio Tave Tejo, ainda não viu o seu pedido atendido, mas sabe-se que esse pedido importa em 10.600.000 euros. Quando ficar resolvido o problema colocado pelo consórcio Tave Tejo, completar-se-á o rol dos reclamantes que seriam responsáveis pela construção do TGV na parte portuguesa do percurso e que se consideravam lesados pela mudança de planos do Estado".