quinta-feira, dezembro 20, 2012

Crise: como funciona o fundo de resgate?

"O fundo de resgate é o nome corrente para o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) criado em Maio de 2010 para ajudar a resolver o problema da dívida governamental Europeia. Este fundo funciona como um banco que faz empréstimos a economias europeias em dificuldades e que já não se conseguem financiar nos mercados internacionais a taxas aceitáveis. Este veículo foi criado no Luxemburgo, com apoio do Banco Europeu de Investimento sendo que os empréstimos emitidos são garantidos pelos outros países da Zona Euro. O gestor do fundo é o Sr. Klaus Regling, com vários outros gestores e supervisores. As garantias são dadas pelos 17 países que compuseram o fundo, dos quais Portugal também faz parte com uma reduzida percentagem. Não é fácil pedir o empréstimo, aplicando-se realmente a situações limite e envolvendo a Comissão Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Para o país se candidatar ao fundo e após a análise das contas públicas, todos os países da Zona Euro têm de aprovar o resgate. Naturalmente que este não é dinheiro dado e que o empréstimo tem de ser pago, com juros. Se um país não honrar esta dívida e entrar em falência, todos os outros países terão problemas em conseguir o dinheiro. Mesmo sendo o principal objectivo do fundo apoiar países, em ocasiões especiais ele também pode ser accionado quando o país tem de apoiar os seus bancos em apuros. Quando foi criado, o fundo podia dar garantias até 440 milhões, mas devido ao acentuar da crise e à utilização do dinheiro do fundo para recapitalizar os bancos, os países da Zona Euro decidiram aumentar a sua dotação para 2 biliões de euros estando ainda em aprovação esta última medida” (fonte. bes.pt)
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