Li no Jornal I que "a grave crise de publicidade que está a afectar o sector dos média em Portugal tem agora mais um episódio: o BCP sugeriu, através de um research, que a Cofina (que detém o "Correio da Manhã", revista "Sábado", "Jornal de Negócios", entre outros), se deveria fundir com o grupo Impresa ("Expresso", "Visão", SIC). Esta fusão valeria, segundo a análise daquele banco, cerca de 42 milhões de euros. Nem a Cofina, nem a Impresa comentam esta sugestão do BCP. Segundo explicou ao i João Flores, autor desta análise, a junção dos dois grupos "criaria uma empresa mais forte e de maior massa crítica, o que levaria a ganhos de escala". João Flores acredita mesmo que esta união permitiria a entrada do novo grupo "no PSI-20, com maior força competitiva". A verdade é que, só no último ano, estas duas holdings perderam mais de metade do seu valor em bolsa; a Impresa descapitalizou 57% e a Cofina 50%. "Face às fortes quedas que as empresas têm registado, será um meio dos accionistas ganharem valor, dado que criaria na prática uma nova Cofina", avança João Flores. Segundo o estudo, divulgado ontem pelo "Jornal de Negócios", da Cofina, este grupo valia, no final de Julho, 36 milhões de euros, ao passo que a Impresa estava avaliada em pouco mais de 100 milhões de euros. João Flores não teve qualquer contributo das duas empresas para esta análise: "Elaborei o cenário com base em pressupostos que assumi, baseando-me nas melhores práticas de empresas comparáveis". E terá o facto de o BCP estar na posse de 2,79% do capital social da Cofina motivado esta análise? "Não, o estudo não foi induzido especificamente pelo facto do Millennium BCP - Gestão de Fundos de Investimento deter uma participação na Cofina", respondeu Flores.
"Apavorante
Há nove dias ficou-se a saber da missiva enviada por Balsemão aos colaboradores da Impresa, dizendo estar a fazer tudo para que a situação económica do grupo "não se torne apavorante". Na mesma carta, Balsemão perguntava: "É preciso trabalhar muito? Sem qualquer dúvida(..) É preciso lutar contra as manobras dos que, nos bastidores da política e do poder económico, aproveitam a ocasião para tentar fragilizar-nos e tornar-nos mais vulneráveis? Lutaremos até ao fim e, sublinho, sem medo".
"Apavorante
Há nove dias ficou-se a saber da missiva enviada por Balsemão aos colaboradores da Impresa, dizendo estar a fazer tudo para que a situação económica do grupo "não se torne apavorante". Na mesma carta, Balsemão perguntava: "É preciso trabalhar muito? Sem qualquer dúvida(..) É preciso lutar contra as manobras dos que, nos bastidores da política e do poder económico, aproveitam a ocasião para tentar fragilizar-nos e tornar-nos mais vulneráveis? Lutaremos até ao fim e, sublinho, sem medo".
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