Garante o Correio dos Açores que "a Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada distribuiu ontem um comunicado onde defende que, nas actuais circunstâncias de crise, o governo açoriano deve apertar nas despesas correntes para concentrar mais verbas no investimento reprodutivo em segmentos virados para a exportação. A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada revelou ontem que a conjuntura económica na Região “tem vindo a degradar-se”, situação que se começa a reflectir em “pagamentos em atraso em algumas áreas públicas, designadamente na área da saúde”. No entender da Câmara do Comércio, esta circunstância, em conjugação com a implementação das medidas previstas no Memorando de Entendimento, que o estado português celebrou com o FMI/BCE/EU, “aconselha uma nova abordagem na repartição de recursos públicos entre despesa corrente e despesa de investimento”. “Torna-se cada vez mais indispensável que o enfoque deve ser dado aos investimentos, como esta câmara tem repetidamente defendido, e que, cada vez mais, devem ser orientados para actividades de cariz reprodutivo e com impacto em tempo útil”. Neste contexto, “deve continuar a merecer especial atenção a (re)qualificação dos recursos humanos, elemento estrutural para melhorar a produtividade das empresas, em que a formação inicial ou a de requalificação de activos e de desempregados deve ser monitorizada e avaliada em termos de qualidade e de resultados”. Para a câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, a preparação dos documentos de planeamento para 2012 constitui, “agora mais do que nunca, um desafio a todos os intervenientes para que o Plano de Investimentos Público seja um instrumento que minimize o impacto negativo, que se prevê para os próximos anos”. Neste quadro, - e no entender do organismo -, um outro aspecto que “deve merecer uma atenção especial é o fomento das exportações, cujas medidas de apoio devem ser reformuladas no sentido já proposto, objectivo que deve ser acompanhado por políticas promotoras e incentivadoras de substituição de importações”.
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