Diz o Diário Económico que "as redes sociais 'online', como o Facebook e o Twitter, estão a custar mais de 16,9 mil milhões de euros por ano à economia britânica devido ao tempo de trabalho perdido, revela um estudo. Segundo as conclusões do trabalho, metade dos trabalhadores britânicos acede ao Facebook e ao Twitter durante o horário de trabalho e mais de metade admite ter actualizado o seu perfil naquelas redes sociais enquanto estava no emprego. Um terço afirmou ainda gastar cerca de meia hora por dia naqueles sítios da Internet. Do trabalho resultou também que dois milhões de pessoas - 6% dos cerca de 34 milhões de trabalhadores britânicos - dedica mais de uma hora diária a acrescentar amigos e a actualizar fotografias e vídeos no seu perfil. Da análise efectuada pela rede de 'sites' de emprego 'online' MyJobGroup resulta que a consequente queda na produtividade dos trabalhadores pode estar a custar às empresas britânicas cerca de 14 mil milhões de libras (16,9 mil milhões de euros) por ano. Contudo, grande parte dos 1.000 trabalhadores britânicos inquiridos negou os efeitos negativos do acesso às redes sociais durante o tempo de trabalho: apenas 14% admitiu ser menos produtivo e 10% alegou que usar o Facebook e o Twitter no emprego contribuía, pelo contrário, para um aumento da sua produtividade. Dois terços dos inquiridos afirmaram opor-se a um bloqueio do acesso às redes sociais no emprego. No ano passado, um estudo semelhante concluiu que metade dos trabalhadores britânicos usavam o Twitter e o Facebook durante cerca de 40 minutos por semana. "Os resultados obtidos demonstram claramente que os trabalhadores do Reino Unido estão a usar cada vez mais as redes sociais no horário de trabalho, o que, se não for devidamente avaliado, pode ter repercussões negativas na produtividade de muitas empresas do país", sustentou o director executivo do MyJobGroup, Lee Fayer. Na sua opinião, "o facto de as pessoas dedicarem mais de uma hora por dia do tempo de trabalho ao Facebook e ao Twitter afecta seriamente o esforço das empresas para aumentar a produtividade, o que é mais importante do que nunca dado o estado frágil da economia britânica". "As empresas deveriam monitorizar o acesso às redes sociais durante o horário de trabalho e assegurar que os seus trabalhadores não estão a abusar da liberdade de acesso a estes 'sites'", sustentou".
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