domingo, fevereiro 28, 2010

Surpresa: Jardim admite repensar saída do Governo em 2011

Acabo de ler uma notícia da Lusa, segundo a qual "o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, admitiu hoje que a catástrofe que se abateu sobre a região pode fazê-lo repensar a intenção de abandonar o poder em 2011, mas disse preferir uma "solução intermédia". Em entrevista à TVI, Alberto João Jardim reconheceu não ter tempo neste momento para pensar sobre a sua já anunciada decisão de não voltar a candidatar-se à liderança do Governo Regional, mas prometeu que vai pensar sobre o assunto. "Se as coisas estivessem a correr normalmente, chegava a 2011 e dizia 'adeus, até à próxima'", afirmou, acrescentando que "o que se abateu sobre a Madeira é muito complicado". Alberto João Jardim referiu contudo que o seu desejo "não é ficar", mas encontrar "uma solução" em que possa "continuar a ajudar e haja já renovação". "Há soluções intermédias. Eu posso não continuar no Governo e continuar na política activa. É preciso agora reflectir", sustentou. Na mesma entrevista, o governante madeirense comentou as eleições para a liderança do PSD, prometendo que "com aquela frontalidade" que o caracteriza, irá revelar qual dos candidatos apoiará. Na semana antes das eleições no partido, Alberto João Jardim irá contactar as bases do partido na Madeira para discutir "as incidências" do temporal que se abateu sobre a região, mas o PSD/Madeira também vai "pensar sobre o partido nacional". "Com a frontalidade que sempre tive com os meus companheiros do partido, eu vou dizer o que vou fazer. Eu sempre disse em quem votava, sempre disse as minhas opções e mais uma vez vou dizer. Mas não vou obrigar ninguém a votar como eu", destacou. Sobre um dos candidatos à liderança do PSD, Pedro Passos Coelho, Alberto João Jardim comentou: "Eu tenho respeito pelos meus adversários quando eles também são leais comigo, eu perdoo, mas não esqueço facas nas costas. (...) Eu ainda sou do mesmo partido do senhor Passos Coelho, foi até agora a única figura que não teve uma palavra de solidariedade com os madeirenses".

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