Como ministro dos Negócios Estrangeiros como acompanha a situação?
Revê-se na urgência destes apoios serem accionados o mais depressa possível?
Antes de ser ministro dos Negócios Estrangeiros tenho uma ligação muito estreita à Madeira. A freguesia onde habito foi das mais atingidas e morreram pessoas que conhecia bem. Não pode deixar de estar comovido com a tragédia e o impacto que teve na vida dos madeirenses. Como ministro dos Negócios Estrangeiros tenho sido sensível a uma onda de solidariedade que tenho tido oportunidade de receber de toda a parte do mundo, de representantes de governos que tem apresentado as condolências. O que se passou na Madeira teve impacto em todo o mundo. Já se fala muito da reconstrução da Madeira e dos apoios que podem existir para a reconstrução.
O presidente do Governo regional está a imprimir, aliás como é habitual nele, uma dinâmica positiva e de confiança para fazer face à catástrofe que caiu sobre a Madeira. A vontade de rapidamente restabelecer as infra-estruturas e a vida dos madeirenses. A região vive muito do turismo e da relação que tem com o exterior e, por isso, é muito importante restabelecer a vida económica da Madeira. Nessa perspectiva acredito que a colaboração de todas as instituições e órgãos do Estado, do Governo da República ao Governo regional, será seguramente o mais desejado. A Madeira é uma das nossas referências na relação com o mundo visto que hoje a região é um dos mais importantes mercados turísticos do mundo.
O Governo está a sensibilizar os mercados turísticos que mais trabalham com a Madeira de que a região superará rapidamente esta catástrofe?
O Governo está empenhado em criar condições para o rápido restabelecimento da normalidade, principalmente do sector turístico. Vamos fazer tudo o que for possível para trabalhar para esse objectivo. Todos os estados-membros da União Europeia mostraram muita disponibilidade para que seja dado o aval a um programa de reabilitação no âmbito do fundo de solidariedade europeia. Esperemos que o programa seja aprovado rapidamente. Acredito que com a acção da União Europeia e dos governos regionais e da República vamos conseguir rapidamente normalizar a vida económica e social da região Autónoma da Madeira.
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