Foi hoje noticiado que "a BBC confirmou que as autoridades iranianas deram um prazo de 24 horas ao seu correspondente permanente no Irão, Jon Leyne, para abandonar o país, mas que o seu escritório em Teerão continuará aberto. "O nosso correspondente permanente em Teerão, Jon Leyne, recebeu ordem das autoridades iranianas para sair do país. O escritório da BBC permanecerá aberto", indicou resumidamente a rádio-televisão pública britânica num comunicado sumário. A agência iraniana Fars, próxima do governo de Teerão, tinha anunciado que Jon Leyne dispunha de 24 horas para deixar o país. É acusado de ter "apoiado" manifestantes, de acordo com a agência, sem citar fontes. "Se as rádios e televisões [estrangeiras] continuarem a interferir nos assuntos internos do nosso país difundindo informações enganosas ou inexactas sobre o Irão, ou a ignorar a ética internacional em matéria de jornalismo, haverá outras medidas de retaliação", declarou o ministro da Cultura e Orientação Islâmica, Mohammad Hossein Safar Harandi". Leia aqui este texto do El Mundo sobre este mesmo assunto, a mão-de-ferro que o Irão continua a usar relativamente à comunicação social.
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