Há quem não entenda ou prefira brincar com coisas sérias, atribuindo sectariamnente responsabilidades apenas a factos que interessam e ajudam a branquear outras contrariedades e erros de gestão que não devem passar incólumes. A verdade é que, conforme foi hoje divulgado no Jornal de Negócios num texto da jornalista Eva Gaspar, "a queda do investimento em publicidade será neste ano muito superior ao inicialmente previsto, devendo cair quase 7%, quando no ano passado ainda subira 1%. As previsões são da Zenith Optimedia, central de compras da Publicis, o quarto maior grupo publicitário, e quase duplicam as estimativas de queda até agora divulgadas por outras multinacionais do sector.De acordo com o “Financial Times”, que antecipa na sua edição os números que serão hoje tornados públicos, os jornais (-12%), as revistas (-11%) e as rádios (-10%) serão os meios mais castigados pelo corte nos investimentos das empresas em publicidade. A televisão (-5,5%) e o cinema (-3,5%) serão menos afectados. Por regiões, a maior “tesourada” será sentida na Europa Central e do Leste (-13,9%), na América do Norte (-8,6%). Mas também África/Médio Oriente (-7,7%) e a Europa Ocidental (-6,7%) serão fortemente penalizadas".
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