segunda-feira, abril 27, 2009

Porto Santo

O pior que pode acontecer para o Porto Santo, salvo melhor opinião, seria deixar que o empreendimento Columbs Resort ficasse parado e e transformasse numa espécie de "Novo Mundo" numa versão século XXI. Eu acho que me considero à vontade para abordar este assunto até porque tenho sido crítico de algumas das opções do empresário Sílvio Santos - nada de confundir questões meramente empresariais com os aspectos pessoais, porque não faço. Mas independentemente de tudo isso, acho que há que fazer um esforço - não me perguntem que solução tenho, porque sinceramente também não tenho que pensar no tema, embora ache que deve haver uma saída - para que o Columbus possa ao menos ficar concluído e reabrir. Uma terra que pretende combater a sazonalidade, não pode ficar nos braços com um empreendimento paralisado, que ainda por cima propiciou grandes expectativas, incluindo de emprego. Não acredito - tenho que o dizer - que outros projectos anunciados possam avançar, muito menos neste momento. Não creio que seja um absurdo, por exemplo, admitir que a racionalidade posa recomendar que algumas projecções de investimentos públicos pudessem fazer um "aguenta aí um estantinho" para que se terminasse uma obra que embora exigindo uma multiplicidade de negociações e de acordos, não põe funcionar contra o Porto Santo, pela paralisação, quando era suposto que fosse uma mais valia. E já agora - também tenho que reconhecer que poderei ter errado - é ou não verdade que o empresário Sílvio Santos não fez uso de cerca de uma significativa verba aprovada ao abrigo dos apoios da SETurismo, para que não fosse acusado de ter usado essa verba no empreendimento, sem ter a garantia da sua conclusão. Vem esta nota a propósito das declarações recentes de Alberto João Jardim que anunciou a existência de um acordo (ele existe, mas não global), declaração desmentida no próprio dia por Bernardo Trindade que refreou o entusiasmo e acusou o líder madeirense de "propaganda". E ninguém mais falou no assunto...

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