domingo, abril 19, 2009

Europeias-2009

O DN do Funchal, num texto do jornalista Miguel Cunha, publicou um texto, com base nas opiniões expressas neste blogue, do seguinte teor e intituladio "Filipe Malheiro está contra negociação de Jardim": "Tal como escreveu e tornou público Filipe Malheiro, um indefectível apoiante da liderança de Jardim, "o 8º lugar na lista, com ou sem Lei da Paridade, atribuído ao PSD da Madeira, não me pareceu o mais adequado à única estrutura partidária que é poder em Portugal e a uma região ultraperiférica que tem estado na primeira linha do combate político a José Sócrates. Não aceito que se "despreze" essa realidade...". Para este destacado dirigente do PSD, a reacção de Sérgio Marques deve ter em consideração "o aspecto pessoal em que uma despromoção no escalonamento da lista implica. Não se trata de discutir nem competência pessoal nem disponibilidade para servir. Trata-se apenas de saber porque razão a Madeira tem que ser sacrificada na lista para que 'cavaquismo' e 'barrosismo' tenham posições de predominância nessa referida lista. Portanto, se posso compreender que Jardim tenha negociado, não se sabe o quê nem em troca do quê, com Ferreira Leite, e que possa até nem ter grande espaço de manobra, pelo pouco à-vontade com que no fundo o relacionamento entre ambos acarreta, há uma questão importante, a dignidade que o PSD da Madeira tem e o respeito que um deprimente PSD nacional deve à sua única estrutura que tem responsabilidades governativas, no caso concreto na elaboração de uma lista de dimensão nacional. E trocar isso pela promoção (ou medo?) da vaidade ou das exigências de uns 'queques' é intolerável". Três notas apenas: assumo as minhas opiniões não existindo nelas nenhuma intencionalidade de gerar conflitos, até porque acho que, a partir deste momento, ao PSD da Madeira apenas resta fazer tudo o que está programado e esperar pela afluência de pessoas e pelos resultados; em segundo lugar não tenho que concordar ou discordar com as negociações feitas pelo líder. Ele tem toda a legitimidade para o fazer e no quadro de uma disciplina partidária que é fundamental para o sucesso eleitoral, o que está negociado está negociado (ao que julgo saber, Alberto João Jardim quando foi a Lisboa, já ia desconfiado de que estavam a preparar este trocadilho nas listas); finalmente, terceira nota, a minha crítica é para a desonestidade do PSD nacional que impôs uma opção às estruturas insulares não lhes deixando espaço de manobra. Quando falo, e mantenho, "E trocar isso pela promoção (ou medo?) da vaidade ou das exigências de uns 'queques' é intolerável", refiro-me à sem vergonhice do PSD nacional, porque os queques estão todos nos primeiros lugares da lista nacional. Ficou claro? Acho bem que fique. Aliás basta ler o que diz Guilherme Silva: "(...) teria sido possível cumprir a lei da paridade e manter Sérgio Marques na quinta posição da lista (...)". Alias a procissão ainda nem saiu para o adro e no PSD-Açores já anda gente brava com o que se está a passar...

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