sábado, abril 11, 2009

Não devia ser completo?

Mas afinal quando se elabora um documento não se deve incluir, até para credibilidade do mesmo, todas as informações veiculadas? Pensava eu que sim. Será que estão mesmo a querer que a outra parte preparar uma contra-resposta incluindo o que não foi referido? Repito: lamento tudo isto, mas há assuntos que não deviam andar na praça pública. As decisões tomam-se e quando houver uma decisão então anuncia-se. Não acham que a divulgação prévia, para além de não credibilizar nada nem ninguém, ainda por cima obriga a um contraditório, misturando depois aspectos que não podem ser misturados, e pode até ser entendido como uma forma de pressão sobre determinadas entidades? Adriano Moreia escreveu no DN de Lisboa: "A velocidade da comunicação serve mais frequentemente a divulgação, em tempo real, dos conflitos, das suas consequências, agravando herdados capitais de queixa, do que serve o melhor conhecimento recíproco das identidades envolvidas, ou uma clarificação das causas e dos motivos da quebra da paz, ou projectos de construção de um futuro cooperante".

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