Mas afinal quando se elabora um documento não se deve incluir, até para credibilidade do mesmo, todas as informações veiculadas? Pensava eu que sim. Será que estão mesmo a querer que a outra parte preparar uma contra-resposta incluindo o que não foi referido? Repito: lamento tudo isto, mas há assuntos que não deviam andar na praça pública. As decisões tomam-se e quando houver uma decisão então anuncia-se. Não acham que a divulgação prévia, para além de não credibilizar nada nem ninguém, ainda por cima obriga a um contraditório, misturando depois aspectos que não podem ser misturados, e pode até ser entendido como uma forma de pressão sobre determinadas entidades? Adriano Moreia escreveu no DN de Lisboa: "A velocidade da comunicação serve mais frequentemente a divulgação, em tempo real, dos conflitos, das suas consequências, agravando herdados capitais de queixa, do que serve o melhor conhecimento recíproco das identidades envolvidas, ou uma clarificação das causas e dos motivos da quebra da paz, ou projectos de construção de um futuro cooperante".
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