Alberto João Jardim voltou esta semana a marcar presença na TVI24, tendo apresentado a seguinte crónica política:
"Até concordo com aquele Autor francês que dizia que quando alguém afirmasse estarem esbatidas as diferenças entre a Direita e a Esquerda, por certo se tratava de pessoa da “Direita”.
Porém, em Portugal, o problema político-cultural é outro. É o de existir uma pseudo-esquerda com prática de vida conservadora, com medo das mudanças, incapaz na criatividade e na inovação, burguesmente procurando que, no seu círculo de relações, não a considerem fora de moda, mesmo que moda cabotina, como essa das “causas fracturantes”. Pseudo-esquerda que, com “a direita”, são herdeiras da nacional-saloiada, ao embasbacar ante tudo quanto estrangeiro. E que se arroga a uma “autoridade moral” que, em Portugal, não tem, esquecendo a parábola evangélica sobre quem pode atirar a primeira pedra. Esta pseudo-esquerda agita um espantalho, a que chama “a direita”, onde mete indistintamente no mesmo saco, tudo o que não socialista, nem comunista, sem olhar às práticas concretas e comprovadas. Mas pessoas sem mais tempo senão para repetir o que ouvem nos transportes públicos ou na pouca atenção que dão aos audio-visuais, lá vão salivando reflexamente as expressões “a direita” e “a esquerda”, sem saber bem o que sejam, matraqueadas pela diabolização da tal “direita” e pelo redentorismo atribuído à “esquerda”. Como se a tal “direita”, quando democrática, não tivesse consolidado Direitos e Liberdades individuais e recuperado Economias, em Portugal e na Europa, depois de experiências falidas da tal “esquerda”! Como se o bom-senso não mandasse agir à “direita” ou à “esquerda”, conforme o exija o Bem Comum. Ah Povo enganado!...".
Porém, em Portugal, o problema político-cultural é outro. É o de existir uma pseudo-esquerda com prática de vida conservadora, com medo das mudanças, incapaz na criatividade e na inovação, burguesmente procurando que, no seu círculo de relações, não a considerem fora de moda, mesmo que moda cabotina, como essa das “causas fracturantes”. Pseudo-esquerda que, com “a direita”, são herdeiras da nacional-saloiada, ao embasbacar ante tudo quanto estrangeiro. E que se arroga a uma “autoridade moral” que, em Portugal, não tem, esquecendo a parábola evangélica sobre quem pode atirar a primeira pedra. Esta pseudo-esquerda agita um espantalho, a que chama “a direita”, onde mete indistintamente no mesmo saco, tudo o que não socialista, nem comunista, sem olhar às práticas concretas e comprovadas. Mas pessoas sem mais tempo senão para repetir o que ouvem nos transportes públicos ou na pouca atenção que dão aos audio-visuais, lá vão salivando reflexamente as expressões “a direita” e “a esquerda”, sem saber bem o que sejam, matraqueadas pela diabolização da tal “direita” e pelo redentorismo atribuído à “esquerda”. Como se a tal “direita”, quando democrática, não tivesse consolidado Direitos e Liberdades individuais e recuperado Economias, em Portugal e na Europa, depois de experiências falidas da tal “esquerda”! Como se o bom-senso não mandasse agir à “direita” ou à “esquerda”, conforme o exija o Bem Comum. Ah Povo enganado!...".
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