
"Bem hajam, pois, os Trabalhadores Sociais-Democratas e a sua organização autónoma dentro do Partido, os TSD/Madeira. Desde 1974, o Partido Social Democrata, no arquipélago, desenhou uma estratégia muito própria, para o mundo laboral. Nunca visou conquistar Direcções Sindicais – os casos verificados, não passam de meras coincidências – até porque a conquista partidária de alguns Sindicatos, acabou por retirar força à classe trabalhadora. Com efeito, nesses Sindicatos, a subordinação partidária dos seus dirigentes, não só fê-los perder a coesão de todos os profissionais do respectivo sector, reduzindo-os ao pequeno grupo de titulares dos cargos directivos, como também a respectiva força foi perdida no exterior, pelo facto de, desprestigiantemente, essas organizações sindicais estarem identificadas e confundidas com Partidos totalitários.
Neste campo, o Partido Social Democrata optou pela horizontalidade da acção. Observação e participação em toda a vida sindical, com a recolha de informação útil, e inserção activa na sociedade, através da pedagogia, de propostas de orientação e de divulgação político-informativa, tudo, neste caso, particularmente dirigido para os Trabalhadores de todas as profissões. E, por outro lado, como o PSD/Madeira chama representantes dos Trabalhadores Sociais-Democratas para os Órgãos de governo próprio da Região Autónoma e para as Autarquias, eis os TSD nos centros de decisão regional, influenciando toda a repercussão laboral das Políticas assumidas, em vez de um desgaste em tricas sindicais socialmente inócuas.
Uma opção demonstrativa de como canalizar e orientar energias. Tudo isto completado por uma concepção tripartida nas negociações laborais, especificidade legal da Região, onde é justo reconhecer o papel responsável de que as organizações sindicais e patronais souberam dar provas. E reconhecer que as tais «leis laborais», tornadas fantasmas de certos sectores no Continente, afinal não impediram a estabilidade político-social e o Desenvolvimento Integral da Região Autónoma da Madeira.
O salário mínimo regional continuará superior ao nacional; o desemprego, inferior às médias nacional e europeia – apesar das patifarias do Governo socialista de Lisboa – o crescimento anual do PIB regional, também superior ao crescimento nacional e europeu; os rendimentos salariais médios a se aproximar de Lisboa e Setúbal, na medida em que já são superiores aos dos Açores e restantes dezasseis Distritos do Continente.
Mas, perceba-se, este salto foi possível porque o território madeirense está dotado de Autonomia Política. Sem Autonomia Política, não teríamos podido desenvolver uma política diferente, a qual nos salvou de mergulhar e de ser envolvidos no descalabro generalizado do País. Os inimigos da Autonomia sabem isto. Daí virem dizer que a revisão constitucional, para alargamento dos poderes legislativos da Região Autónoma, «não é prioritária». Para eles, a prioridade reside em pequenas satisfações imediatas e sem repercussão futura, muitas sabendo-as impossíveis, só as esgrimindo para agitação partidária.
Pelo contrário. A revisão constitucional é que do «pão para a boca» se trata, para que o Povo Madeirense, num mundo em que as dificuldades se avolumam, legitimamente tenha os poderes imprescindíveis para a tomada possível das decisões que nos defendam de outras políticas evidentemente erradas e que facultem a continuidade do nosso progresso e desenvolvimento. Os socialistas, depois de no governo central PSD/CDS terem lançado uma forte agitação contra o Código do Trabalho de então, sem vergonha puseram agora, cá fora, outro muito mais penalizante dos Trabalhadores. Uma expressão de capitalismo selvagem, a condizer com o facto de ser o grande Capital, o principal suporte do Governo socialista que aturamos. O PSD/Madeira, se já em relação ao primeiro Código se demarcara, obvio que é frontalmente contra o actual, socialista. Aliás, o PSD/Madeira é social-democrata, é pela iniciativa privada e tributação desta em benefício das classes mais desfavorecidas, é pela liberdade do mercado, mas com o intervencionismo e regulação pelos poderes públicos, em função do Bem Comum.
O capitalismo selvagem trouxe o mundo ao estado em que se vê. Aliás, o capitalismo é apenas um sistema cujo aprofundamento resultou da «revolução industrial» do século dezanove. Como mero sistema, não pode ser confundido com os Direitos à propriedade privada e à livre iniciativa no mercado, Direitos que são inerentes, intrínsecos, à dignidade e à liberdade da Pessoa Humana. Daí que o PSD/Madeira recuse o liberalismo – tal qual como recusa o socialismo e o comunismo – e combaterá os sectores que, dentro do PSD nacional, andam a defender «o liberalismo» - sem sequer saber do que se trata – para defesa de conhecidos «interesses» e posições na conjuntura situacionista portuguesa, e servindo-se de factótuns para a fotografia. Porque na nossa visão Personalista da Social-Democracia, o Trabalho é o meio essencial de realização da Pessoa Humana, logo a necessidade prioritária é a criação de Emprego.
Logo, somos pelo Investimento e contra as políticas orçamentalistas. Não procede o argumento das «futuras gerações». Se a geração actual pode já beneficiar da construção de infraestruturas sustentáveis e alavancadoras do desenvolvimento, não há razão para as futuras gerações, que igualmente vão beneficiar dessas mesmas infraestruturas, também não ajudarem a pagá-las. A existência de Dívida Pública é correcta se, primeiro, resultar exclusivamente de investimento sustentável ou reprodutivo; segundo, permitir sempre o controlo da inflação; terceiro, for em montante que permita o cumprimento ou a renegociação do Serviço da Dívida, em termos de assegurar a manutenção do crédito; quarto, garantir os pagamentos dos salários a cargo do sector público. A política portuguesa descontrolou neste orçamentalismo que serviu o capitalismo selvagem. Destruíu uma grande quantidade de Pequenas e Médias Empresas. Aumentou o desemprego. Os «órgãos reguladores» falharam em toda a linha, porque partidarizados. A recuperação de Portugal é possível se o Investimento, público e privado, voltar a crescer e, no caso do Investimento Público, sem as megalomanias para aí anunciadas, mas sim com prioridade às áreas infrastruturais e sociais de que o País está ainda fortemente carente. E é possível a recuperação, também através da revitalização do consumo, com subida do poder de compra e a inflação sempre controlada. Estas, as razões da política de Investimento Público na Madeira. Mais uma vez cumprir-se-à o Programa do Governo social-democrata, não se alterará o sufragado pela população, não se cairá na estratégia de criar despesas diferentes, menos importantes e sem efeito reprodutivo saudável, como pretende a Oposição regional.
As «propostas» da Oposição são uma mentira demagógica – nem três Orçamentos as cobririam!... O Património que hoje a Região Autónoma possui, mais do que garante a Dívida Pública. O Povo Madeirense que avalie. Se tivéssemos ido na «conversa» da Oposição, no sentido de não se fazer o que foi concretizado, por exemplo como estaria agora a Madeira – ainda por cima com a actual conjuntura – na Habitação, na Saúde, na Educação, nas acessibilidades internas e externas, no Emprego que foi sendo criado?!...
Como o poderíamos fazer agora, ou no futuro previsível?!...
E a prova de que o nosso modelo de desenvolvimento está correcto, é que a Oposição nunca apresentou qualquer outro alternativo. Tem vergonha de propôr ao Povo Madeirense, o modelo socialista, ou o modelo comunista, ou o regresso à «Madeira Velha». Razão para prosseguirmos em Social-Democracia, aperfeiçoando sempre o nosso modelo".
Uma opção demonstrativa de como canalizar e orientar energias. Tudo isto completado por uma concepção tripartida nas negociações laborais, especificidade legal da Região, onde é justo reconhecer o papel responsável de que as organizações sindicais e patronais souberam dar provas. E reconhecer que as tais «leis laborais», tornadas fantasmas de certos sectores no Continente, afinal não impediram a estabilidade político-social e o Desenvolvimento Integral da Região Autónoma da Madeira.
O salário mínimo regional continuará superior ao nacional; o desemprego, inferior às médias nacional e europeia – apesar das patifarias do Governo socialista de Lisboa – o crescimento anual do PIB regional, também superior ao crescimento nacional e europeu; os rendimentos salariais médios a se aproximar de Lisboa e Setúbal, na medida em que já são superiores aos dos Açores e restantes dezasseis Distritos do Continente.
Mas, perceba-se, este salto foi possível porque o território madeirense está dotado de Autonomia Política. Sem Autonomia Política, não teríamos podido desenvolver uma política diferente, a qual nos salvou de mergulhar e de ser envolvidos no descalabro generalizado do País. Os inimigos da Autonomia sabem isto. Daí virem dizer que a revisão constitucional, para alargamento dos poderes legislativos da Região Autónoma, «não é prioritária». Para eles, a prioridade reside em pequenas satisfações imediatas e sem repercussão futura, muitas sabendo-as impossíveis, só as esgrimindo para agitação partidária.
Pelo contrário. A revisão constitucional é que do «pão para a boca» se trata, para que o Povo Madeirense, num mundo em que as dificuldades se avolumam, legitimamente tenha os poderes imprescindíveis para a tomada possível das decisões que nos defendam de outras políticas evidentemente erradas e que facultem a continuidade do nosso progresso e desenvolvimento. Os socialistas, depois de no governo central PSD/CDS terem lançado uma forte agitação contra o Código do Trabalho de então, sem vergonha puseram agora, cá fora, outro muito mais penalizante dos Trabalhadores. Uma expressão de capitalismo selvagem, a condizer com o facto de ser o grande Capital, o principal suporte do Governo socialista que aturamos. O PSD/Madeira, se já em relação ao primeiro Código se demarcara, obvio que é frontalmente contra o actual, socialista. Aliás, o PSD/Madeira é social-democrata, é pela iniciativa privada e tributação desta em benefício das classes mais desfavorecidas, é pela liberdade do mercado, mas com o intervencionismo e regulação pelos poderes públicos, em função do Bem Comum.
O capitalismo selvagem trouxe o mundo ao estado em que se vê. Aliás, o capitalismo é apenas um sistema cujo aprofundamento resultou da «revolução industrial» do século dezanove. Como mero sistema, não pode ser confundido com os Direitos à propriedade privada e à livre iniciativa no mercado, Direitos que são inerentes, intrínsecos, à dignidade e à liberdade da Pessoa Humana. Daí que o PSD/Madeira recuse o liberalismo – tal qual como recusa o socialismo e o comunismo – e combaterá os sectores que, dentro do PSD nacional, andam a defender «o liberalismo» - sem sequer saber do que se trata – para defesa de conhecidos «interesses» e posições na conjuntura situacionista portuguesa, e servindo-se de factótuns para a fotografia. Porque na nossa visão Personalista da Social-Democracia, o Trabalho é o meio essencial de realização da Pessoa Humana, logo a necessidade prioritária é a criação de Emprego.
Logo, somos pelo Investimento e contra as políticas orçamentalistas. Não procede o argumento das «futuras gerações». Se a geração actual pode já beneficiar da construção de infraestruturas sustentáveis e alavancadoras do desenvolvimento, não há razão para as futuras gerações, que igualmente vão beneficiar dessas mesmas infraestruturas, também não ajudarem a pagá-las. A existência de Dívida Pública é correcta se, primeiro, resultar exclusivamente de investimento sustentável ou reprodutivo; segundo, permitir sempre o controlo da inflação; terceiro, for em montante que permita o cumprimento ou a renegociação do Serviço da Dívida, em termos de assegurar a manutenção do crédito; quarto, garantir os pagamentos dos salários a cargo do sector público. A política portuguesa descontrolou neste orçamentalismo que serviu o capitalismo selvagem. Destruíu uma grande quantidade de Pequenas e Médias Empresas. Aumentou o desemprego. Os «órgãos reguladores» falharam em toda a linha, porque partidarizados. A recuperação de Portugal é possível se o Investimento, público e privado, voltar a crescer e, no caso do Investimento Público, sem as megalomanias para aí anunciadas, mas sim com prioridade às áreas infrastruturais e sociais de que o País está ainda fortemente carente. E é possível a recuperação, também através da revitalização do consumo, com subida do poder de compra e a inflação sempre controlada. Estas, as razões da política de Investimento Público na Madeira. Mais uma vez cumprir-se-à o Programa do Governo social-democrata, não se alterará o sufragado pela população, não se cairá na estratégia de criar despesas diferentes, menos importantes e sem efeito reprodutivo saudável, como pretende a Oposição regional.
As «propostas» da Oposição são uma mentira demagógica – nem três Orçamentos as cobririam!... O Património que hoje a Região Autónoma possui, mais do que garante a Dívida Pública. O Povo Madeirense que avalie. Se tivéssemos ido na «conversa» da Oposição, no sentido de não se fazer o que foi concretizado, por exemplo como estaria agora a Madeira – ainda por cima com a actual conjuntura – na Habitação, na Saúde, na Educação, nas acessibilidades internas e externas, no Emprego que foi sendo criado?!...
Como o poderíamos fazer agora, ou no futuro previsível?!...
E a prova de que o nosso modelo de desenvolvimento está correcto, é que a Oposição nunca apresentou qualquer outro alternativo. Tem vergonha de propôr ao Povo Madeirense, o modelo socialista, ou o modelo comunista, ou o regresso à «Madeira Velha». Razão para prosseguirmos em Social-Democracia, aperfeiçoando sempre o nosso modelo".
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