Quanto tempo mais?
Quanto tempo será que o homem precisa para perceber, de uma vez por todas, que para ficar em tranquilidade com a sua consciência, tem que ”sair pela porta do cavalito”, arranjando as desculpas que ele bem entender? Eu hoje, assistindo a uma entrevista, apanhei um susto. No final já não podia com aquela lenga-lenga: disse, mas pensando bem não disse, porque não era isso que eu queria dizer; fiz, mas afinal já não sei bem se fiz, talvez devesse ter feito diferente, ou melhor, pensando mais a sério, talvez não tenha feito, etc. Não sou pessoa para andar a fazer “zapping” porque gosto de política, gosto de coerência, gosto de verdade, gosto de confronto, mas gosto de respeito, de princípios, etc. Imponho a mim próprio, limites. Por isso, não vejo a política com hipócritas, com oportunistas, com saloiadas ou mediocridades, transformada numa bandalheira onde vale tudo e onde tudo é possível acontecer, mesmo o que aparentemente parece sere coisa do outro mundo…
Sem comentários:
Enviar um comentário