Palavras para quê!? Diz o DN de Lisboa, num texto da jonalista Paula Cordeio, que "os bancos portugueses obtiveram em 2007 lucros de 2,4 mil milhões de euros, mais 9,1% que no ano. Estes são os primeiros dados oficiais do sector, ontem divulgados pela Associação Portuguesa de Bancos (APB). Os números são referentes a uma amostra do conjunto das instituições bancárias, que representam 96,4% do activo líquido do sector em 2006.A APB, no seu comunicado, salienta que a actividade em 2007 "desenvolveu-se num enquadramento macroeconómico que continua a não ser satisfatório, dado que o nosso ritmo de crescimento será, pelo sexto ano consecutivo, inferior ao da Zona Euro".No entanto, a crise no mercado do crédito não parece ter atingido as principais variáveis do sector. O activo líquido cresceu 12,2% em 2007, atingindo os 391 mil milhões de euros, com o crédito a clientes a subir 13,4%. Os recursos aumentaram a um ritmo mais baixo, crescendo 9% face a 2006.Num cenário de subida das taxas de juro, o resultado financeiro da banca subiu apenas 8,7%, para os 5,3 mil milhões de euros. O comunicado da APB destaca, neste capítulo, a forte intensidade concorrencial e as alterações regulamentares (definição das datas valor ao nível dos recursos e arredondamento à milésima das taxas de juro do crédito) que produziram efeitos negativos na evolução da margem financeira dos bancos. Esta caiu 0,04 pontos percentuais, ficando em 1,56%, no final do ano passado.Mas se os bancos ganharam menos na diferença entre os juros cobrados e os juros pagos, esta perda foi mitigada pelo contributo positivo do efeito volume, visto os activos financeiros terem crescido 11,2%".
Sem comentários:
Enviar um comentário