No dia em que se assinalam os cinco anos do início da operação militar no Iraque, sondagens divulgadas pelos grandes meios de comunicação social norte-americanos revelam que quase 65% da população dos EUA desaprova esta guerra e metade está convencida de que o seu país não sairá ganhador. Neste momento, pelo menos 40% de todo o arsenal bélico norte-americano e cerca de 160 mil militares estão estacionados naquele país do Médio Oriente, que se transformou no palco mundial de actuação do terrorismo da Al Qaeda. Além da insurreição e do terrorismo, as três principais comunidades iraquianas - xiitas, sunitas e curdos - criaram uma perigosa clivagem interna no Iraque. A «vitória"», proclamada em três semanas pelo presidente George W.Bush, tem o saldo negativo de 100 mil civis iraquianos mortos desde então - um milhão segundo as opiniões mais críticas -, 4 mil baixas norte-americanas e 30 mil feridos em combate. Os custos da operação têm derrapado sucessivamente e estão calculados em 12 mil milhões de dólares/mês (mais de 7.500 milhões de euros), sendo a previsão para 2018 da ordem de um trilião. Mesmo com um cenário negro pela frente, George W.Bush falou de «uma grande conquista estratégica» e considerou que valeu a pena a intervenção militar no Iraque, ao discursar quarta-feira no Pentágono (fonte: revista Visão)
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