Garante o jornalista Luís Reis Ribeiro, do "Diário Económico", que "em Portugal, há cerca de 100 mil famílias em situação de grande dificuldade financeira, ou seja, pessoas que enfrentam sérios problemas para pagar a prestação bancária relativa à compra de casa ou por motivos de consumo. A estimativa está nas conclusões de um estudo conjunto do Gabinete de Orientação ao Endividamento dos Consumidores (ISEG) e da Direcção-Geral do Consumidor (Ministério da Economia) a divulgar dentro de poucos dias e mostra uma realidade que os dados oficiais (do Banco de Portugal) relativos ao crédito malparado continuam sem evidenciar: que o incumprimento bancário está a acelerar e afecta já muita gente. Aquele número representará quase 3% do total de famílias em Portugal, segundo os últimos inquéritos do INE. Por seu turno, a Associação Portuguesa para a Defesa dos Consumidores (DECO) revela que recebeu quase dois mil pedidos de apoio por causa do sobreendividamento, o dobro do registado em 2006.
Os especialistas ouvidos pelo Diário Económico referem que a situação difícil das famílias (quase 3% dos agregados familiares recenseados em Portugal) é grave e está a piorar por causa da crise financeira, aliada ao baixo crescimento da economia e aos altos números do desemprego: os indicadores referentes aos sinais de incumprimento (que os bancos nunca revelam) “estão a piorar muito”, refere Filipe Garcia, economista da consultora Informação de Mercados Financeiros. Por exemplo, o número de vezes que, num ano, uma família falha o pagamento da prestação bancária ou a duração dos atrasos no pagamento das dívidas “estão a aumentar de forma considerável pelo menos em três grandes grandes grupos bancários”, acrescenta. E a situação só não é pior porque apesar do endividamento elevado as pessoas continuam a conseguir contrair crédito junto dos bancos de forma a manterem os seus padrões de consumo".
Os especialistas ouvidos pelo Diário Económico referem que a situação difícil das famílias (quase 3% dos agregados familiares recenseados em Portugal) é grave e está a piorar por causa da crise financeira, aliada ao baixo crescimento da economia e aos altos números do desemprego: os indicadores referentes aos sinais de incumprimento (que os bancos nunca revelam) “estão a piorar muito”, refere Filipe Garcia, economista da consultora Informação de Mercados Financeiros. Por exemplo, o número de vezes que, num ano, uma família falha o pagamento da prestação bancária ou a duração dos atrasos no pagamento das dívidas “estão a aumentar de forma considerável pelo menos em três grandes grandes grupos bancários”, acrescenta. E a situação só não é pior porque apesar do endividamento elevado as pessoas continuam a conseguir contrair crédito junto dos bancos de forma a manterem os seus padrões de consumo".
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