Num texto dos jornalistas Sofia Lobato Dias e António Freitas de Sousa, o "Diário Económico" refere hoje que "as maiores empresas nacionais, que durante os últimos cinco anos serviram de travão ao crescimento do desemprego, vão passar a contribuir para um agravamento do problema este ano, uma vez que quase todas planeiam acelerar os seus planos de redução de custos.Apesar de a taxa média anual de desemprego ter crescido dos 5% em 2002 para os 8,2% no ano passado – o valor médio anual mais elevado de sempre –, as 20 maiores cotadas nacionais aumentaram o número de postos de trabalho em 4,55%, no mesmo período. Agora, excepção feita aos sectores da construção e distribuição, os planos das maiores empresas nacionais não passam pela criação de emprego. Pelo contrário.A EDP, que assume um peso significativo no principal índice bolsista português, admitiu ao Diário Económico, que pretende continuar a reduzir efectivos em Portugal. Com os indicadores estratégicos apontados para o estrangeiro – nomeadamente, os Estados Unidos e a Polónia – “o grupo EDP prevê uma redução do número de colaboradores em 2008”, adianta fonte oficial da empresa liderada por António Mexia. Um caminho que resulta “da continuação da aplicação do programa de ajuste de efectivos – reformas, pré-reformas, reformas antecipadas e rescisões de contratos” – e que segue em linha com a estratégia dos últimos cinco anos. Desde 2002, o grupo fez desaparecer mais de cinco mil empregos – atingindo os 13.333 em 31 de Dezembro de 2006, quando em 2002 o número de empregados chegava aos 18.445". Aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário