terça-feira, fevereiro 06, 2007

Jornal da Madeira I

Uma vez mais o Jornal da Madeira esteve em foco, tudo por causa de um acórdão do Tribunal de Contas depois de uma abordagem feita aos apoios financeiros da Regiao aos meios de comunicação social. Sendo suspeito, pelo sentimentalismo fundamnetalista quie me liga ao "JM" (onde ainda em 1973 comecei como colaborador desportivo o meu percurso profissional no jornalismo) a verdade é que não são os apoios oficiais regionais que questionam a liberdade de imprensa e o exercício da actividade profsisonal naquele jornal, nem sequer questiona a competencia profissional dos seus jornalistas. Porque, por essa ordem de ideias, seriam questionáveis todos os profissionais da RTP, da RDP, da Lusa, meios de informação do Estado e toda a informação que ali é produida o que me parece um exagero. E questionáveis seriam também todos os meios de comunicação social actualmente nas mãos de instituições financeiras ou de grupos empresariais nacionais, certamente com interesses distintos dos políticos e governativos, mas que não escapam ao "filtro" do julgamento de alguns "moralistas". Reconheco que é uma questão polémica, reconheço que a Diocese do Funchal, se tivesse possibilidades de manter o Jornal da Madeira, e o queira fazer, deveria ter outras condições para o fazer e que o próprio orçamento Regional certamente que agradecia. Seria mais fácil ao erário público, por exemplo, financiar um novo título, criado de raíz, propridade de uma empresa ou instituição pública regional qualquer. A opção política tomada foi esta que se manterá enquanto as duas partes assim o desejarem. Se a Diocese do Funchal entender, de um dia para outro, não pretender ter qualquer relacionamento empresarial com, a Região no âmbito do Jornal da Madeira, obviamente que essa relação termina. Mas uma coisa é terminar essa relação e outra é encontrar rapidamente uma alternativa, já que a opção política, como aliás o referiu Alberto João Jardim, está tomada.

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