quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Afinal...

Já não entendo nada. Havia "salvadores" que andavam por ai a apregoar nos corredores, em voz alta para que todos ouvisssem - como sempre - que tinham "salvo" o Open de Golfe da Madeira e arranjado uns dinheiritos junto do Secretário de Estado do Turismo. Pelos vistos os resultados dessa "persistente" iniciativa estão à vista de todos. Basta ler o JM de hoje e a entrevista com Antonio Henriques novo residente do Clube de Golfe do Santo da Serra:
JM — Falou da falta de apoios. A realização do Open poderá estar em causa ou não se coloca essa situação?
AH — Coloca-se e muito. Estamos entusiasmados na realização do Open, porque como recebemos apoio do Governo da Região para manter a infraestrutura em condições de ser praticada a modalidade por milhares de turistas que nos visitam, temos também essa responsabilidade. Agora o que não podemos ter é o clube, que não vive folgado financeiramente mas é capaz de desenvolver toda a sua actividade desde que o Governo Regional apoie como vem fazendo a algum tempo, de um momento para o outro criar mais um encargo de 500/600 mil euros para concretizar este evento. Vamo-nos pôr no terreno à procura de todas as soluções possíveis e imaginárias para que não se perca esta oportunidade, porque se perdermos a realização do Open vai ser muito difícil voltar a tê-lo na Madeira. Como é fácil de se compreender isto é um evento de extraordinária importância para a promoção da Região. Tudo faremos para que essa situação não chegue a acontecer que é a de não realização do Open.
JM — Em termos de apoios oficiais na Madeira à esse apoio. Ao nível nacional há apoio ao Open?
AH — Há um apoio mas que se torna insuficiente. Só hoje (ontem) é que vou começar a dialogar com as pessoas responsáveis sobre essa questão, mas do que me foi transmitido é de que esse apoio é insuficiente, não tem nada a ver com o que veio a público. Portanto das duas uma, ou há um lapso ou então à outra coisa qualquer. É isso que vamos a partir de agora tentar esclarecer. Não é normal que este apoio não venha, porque está a ser dado a outras regiões. Quero admitir que é mais um mal entendido do que outra coisa qualquer.
JM — Quais são os valores falados recentemente?
AH — Os valores que vieram a público é de que o Governo da República disponibilizaria 700 mil euros para a realização do Open.
JM — Mas não correspondem à realidade?
AH — Não correspondem à realidade segundo o que fui informado.
Pois é, costuma-se dizer que as pessoas depois de "velhas" já deviam estar "escramentadas" e não acreditar em qualquer vendedor de banha-da-cobra que lhe apareça pela frente. Depois dá nisto...

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