segunda-feira, janeiro 22, 2007

Jantares

Como constaram, sobretudo depois do primeiro jantar que teve lugar no Porto Moniz, Alberto João Jardim decidiu "abrir" o debate acerca da solição que o PSD encontrará para as regionais de 2008. Eu não tenho nada com isso nem sequer devo comentar o assunto. Se levasse esta questão mais em profundidade diria que deveria ser o partido, por si só, a mobilizar-se em iniciativas tendentes a analisar este assunto e depois, se o entendesse apresentar a Alberto João Jardim um documento convidando-o a recandidatar-se em 2008. Porque, vquer queiram quer não, esta questão, embora não dizendo apenas respeito ao PSD, porque os votos que recebe ultrapassam em muito o número de filiados que tem, a verdade é que é no partido que o assunto se coloca, em primeira instância. Por isso, o PSD deve começar a reflectir, sem deixar-se influenciar seja por quem for e pelo que for, consciente de que os "candidatos" nas páginas dos jornais, não passam disso mesmo, de pessoas à procura de protagonismos e motivados por vaidades e ambições pessoais (até ver só isso...). Da parte que me toca - nunca me canso de o repetir - foi com Alberto João Jardim que cheguei à Comissão Política do PSD da Madeira, será com ele que sairei de qualquer responsabilidade partidária, se antes dele abandonar eu não for chutado para canto. Tenho obviamente as minhas opiniões, penso que há quem possa ser a solução melhor, tenho a certeza que o partido tem que se mobilizar contra certos projectos pessoais de conquista do poder do partido mas que significarão a derrota eleitoral, sei que uma coisa são os alegados "delfins" outra coisa é a realidade do partido em si mesmo e o pensamento do eleitorado social-democrtata que se mantém à distância de tudo sito, sei que há notícias "sugeridas" para a comunicação social, para que esta fale de certas pessoas, dando-lhes importância, impacto e notoriedade que não têm, continuo a pensar que se trata de uma matéria melindrosa e que não podemos nem devemos (no PSD) ser demasiado ingénuos a abordá-la. Mas, repito, com Alberto João Jardim fora do partido, estes aspectos não me importam rigorosamente nada.

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