segunda-feira, janeiro 22, 2007

Contradições

Dizia há dias um jornal local que “promete polémica o processo de eleição da Comissão Política Concelhia do PS no Funchal. A lista A, liderada por Barreto Ferreira, foi informada da inelegibilidade de Ismael Fernandes. A razão invocada para o afastamento do deputado independente é um processo disciplinar ainda em curso. Ora, Ismael garante que desconhece a existência de qualquer processo interno. Admite que o presidente do partido disse que o faria, mas assegura que nunca foi formalmente notificado. O parlamentar eleito pelo PS estranha que só agora, quase dez meses desde a sua passagem a deputado independente, saiba que decorre contra si um processo disciplinar. Ismael observa que ainda em 2006 pagou quotas e que o partido, se quisesse, saberia como lhe fazer chegar a informação formal sobre eventuais sanções internas. Além disso, afirma que nunca foi ouvido em processo algum”. Tenho uma grande dificuldade em perceber tudo isto. No plano partidário até aceitaria porque esta confusão todas fragiliza e descredibiliza o PS. Mas no plano da ética e da lógica política nada disto seria alguma vez aceite e tolerado pelo PSD da Madeira. Portanto como é possível de um deputado “independente”, que saiu em claro conflito com o PS, pretende candidatar-se seja aio que for no seio do partido?

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