quinta-feira, março 10, 2016

Televisão paga cresceu acima da média em 2015

O serviço de televisão paga tem crescido acima da média dos últimos cinco anos, segundo os dados da Anacom, devido ao aumento das ofertas em pacote e serviços convergentes.
No final de 2015, a taxa de penetração do serviço de televisão por subscrição situava-se nos 86,6 assinantes por cada 100 famílias, mais 4,1 pontos percentuais do que em 2014. O número de clientes do serviço atingiu 3,52 milhões, mais 167 mil do que no ano anterior, o que se traduz num aumento de 5%, acima da média dos últimos cinco anos (4,6%).

"O crescimento do serviço deveu-se sobretudo às ofertas suportadas em FTTH/B (mais 185,1 mil assinantes. O FTTH/B representava, no final do ano, 23,1% do total de assinantes (mais 4,4 pontos percentuais do que no ano anterior), tendo-se tornado a segunda forma de acesso mais importante, a seguir ao cabo", segundo o comunicado.
O serviço de TV baseado na tecnologia cabo, que diminuiu 1,4%, continua a ser a forma de acesso mais importante (38,3%). O xDSL diminuiu 1,2%, o que aconteceu pela primeira vez desde que esta informação é recolhida, e caiu para o terceiro lugar entre as redes de suporte do serviço (21,3%). Segue-se o DTH (transmissão por satélite), que representa 17,4% do total, que aumentou 1,7%, o primeiro aumento anual registado desde 2011, acrescenta a Anacom.
"O aumento das ofertas em pacote em 2015 determinou uma subida da penetração das ofertas de televisão paga. No final do ano, cerca de 87,8% dos assinantes dispunham do serviço integrado em pacote", refere o regulador das telecomunicações.
 No ano de 2015, o total de receitas proveniente do serviço de TV por subscrição stand-alone e de pacotes de serviços que incluem este serviço totalizou 1.662 milhões de euros.
O Grupo NOS continuou a ser o principal operador do serviço, com uma quota de assinantes de cerca de 43,8%. A MEO tinha 40,7%, a Vodafone 10,2% e a Cabovisão 5,1%. A Vodafone foi o único prestador a aumentar a sua quota de assinantes (mais 2,7 pontos percentuais), sendo também o prestador que, em termos líquidos, mais assinantes captou em 2015, conclui a Anacom (Económico, jornalista Cátia Simões)

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