domingo, abril 10, 2016

Para que alguns por cá percam certas manias tontas: Carlos Costa invoca "legalidade e sigilo" para não entregar documentos pedidos pela AR

O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, disse hoje que a entidade não pode entregar alguns documentos pedidos pela comissão de inquérito ao Banif, devido a questões de legalidade e sigilo. "O Banco de Portugal tem toda a disponibilidade para entregar documentos, desde que dentro da legalidade. Quanto aos documentos europeus, temos que ter autorizações de todos os governadores", afirmou o responsável.
Carlos Costa tinha sido questionado sobre as razões que levam o Banco de Portugal a não entregar ao parlamento alguns documentos solicitados pela comissão parlamentar de inquérito ao Banif, entre os quais se destaca o relatório da autoavaliação encomendada pelo supervisor sobre a sua própria atuação no caso BES. "O Banco de Portugal tem avaliações ao seu próprio trabalho. Mas a legalidade e sigilo da matéria" impedem que partilhe esses documentos com os deputados, justificou. E realçou: "É a primeira vez que uma instituição em Portugal faz uma autoavaliação e que o responsável por essa instituição assume essa autoavaliação". Paralelamente, sobre eventuais falhas na supervisão que levaram à queda do Banco Espírito Santo (BES) no verão de 2014 e, um ano e meio depois, do Banif, Carlos Costa jogou à defesa. "Estou consciente de que fizemos um grande progresso em termos de supervisão e estou consciente de que temos um quadro técnico adequado", afirmou (DN-Lisboa)

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