Li no Dinheiro Vivo que “em
Portugal, o salário líquido médio de um profissional sénior ronda os 22.518
euros anuais. Há 41 países e estados, numa lista de 72, onde a remuneração é
mais atrativa. A Suíça lidera o ranking com 77.681 euros. Portugal muda de
posição nesta lista, passando para o 39º lugar, quando a comparação incide, não
sobre o valor que efetivamente o colaborador recebe no final do mês, mas aquilo
que a empresa lhe paga de salário base, segundo revela o estudo da Mercer
"Total employment costs" em 2014. Na análise da Mercer, que incide
sobre três grandes regiões (América; Ásia-Pacífico; e Europa, Médio Oriente e
África), a Suíça surge como o país onde o salário base e o salário líquido
anual são mais elevados: 101.825 euros e 77.681 euros, respetivamente. Segue-se
a Noruega, onde o salário-base ronda os 77.940 mil euros e o líquido os 55.547.
Este estudo permite aos colaboradores seniores ter uma ideia dos locais onde se
ganha mais ou, visto na perspetiva do empresário que olha para o mundo para
investir, onde se paga mais. Ainda que o custo total vá além do salário base,
já que implica ainda as contribuições obrigatórias para regimes de segurança
social ou equivalentes e encargos com planos de pensões ou de saúde.
Os salários base e líquidos são,
no entanto, uma das medidas usadas pelos colaboradores "para avaliar
outras posições similares no mercado", como refere como refere Tiago
Borges, responsável pela área de Estudos de mercado da Mercer Portugal. Tendo
apenas em conta a região Europa, Médio Oriente e África, os salários líquidos
dos profissionais seniores portugueses surgem na 21ª posição atrás da
Eslovénia, Turquia, Grécia (onde se ganham mais de 25 mil euros por ano),
Espanha (38.276 euros) Emirados Árabes Unidos (39,4 mil euros), e bem distantes
dos 46,6 mil auferidos na Alemanha ou mesmo dos 46,8 na Irlanda. A diferença
entre o salário base e o efetivamente recebido pelo colaborador, permite ainda
concluir que França é o país onde a contribuição obrigatória do empregador
sobre o salário base é mais elevada, atingindo os 45,2%. No extremo oposto
surge a Tailândia onde essa contribuição ronda os 0,4% do salário”