Cada vez mais estou convencido que este processo da alegada concessão da RTP não passa de uma rasteira de um governo de coligação armado em espertalhão. Não vou desenvolver a suspeita que tenho de que António Borges combinou com passos Coelho e Relvas antes de ter falado da RTP. Vou apenas recordar uma notícia, de Agosto de 2011, que demonstra a rasteira do governo de Lisboa à Madeira e aos Açores: "O ministro dos Assuntos Parlamentares declarou hoje que "não é possível" manter a RTP Madeira e a RTP Açores a funcionar custando 24,7 milhões de euros por ano. De acordo com o governante, são gastos 11,7 milhões de euros por ano na RTP Madeira e 13 milhões de euros na televisão açoriana, valor que não se justifica até porque os habitantes locais têm acesso às outras antenas da RTP "como os portugueses do continente". O ministro dos Assuntos Parlamentares anunciou ainda que as emissões da RTP Madeira e da RTP Açores vão ser reduzidas para quatro horas por dia, das 19:00 às 23:00". Então como é? Não é possível ao Governo de Lisboa mas já é possível ao Governo da Madeira, sujeito a um programa de ajustamento financeiro e ao Governo dos Açores que entretanto assinou um memorando de entendimento com Lisboa? Espertalhões...
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