quinta-feira, agosto 09, 2012

A propósito dos espertalhões da "Strawberry world" (III)

Pessoa amiga, há muitos anos ligada ao sector do turismo na região, fez o favor de me enviar por email um comentário à questão da Strawberry World que ontem abordei em texto de opinião no Jornal da Madeira e aqui divulgado. Um texto que agradeço e que ajuda a perceber o problema:
"(...) Há demasiados anos que o signatário alertava os mesmos para uma conivência numa concorrência desleal ( e já não falo em possíveis faltas ao fisco et cetra..) que existiam, mas claro como refere, a arvore ia dando alguns frutos ( irónico qb), e claro eu é que era o parvo invejoso... (...) questiono-me do seguinte: A fazer fé em algumas informações veiculadas por outro órgão de comunicação social, existiu um fornecedor que possivelmente com verbas em atraso, decidiu colocar uma previdência cautelar á "empresa" em questão (o que de certa forma e as tantas para os intuitos que tinham, só os veio ajudar..), tendo muito provavelmente o tribunal aceite e bloqueado as respetivas contas bancárias. Ora, com as contas bancarias congeladas, os pagamentos que foram entretanto sendo realizados e que se destinavam a pagar reservas atuais e próximo-futuras, têm vindo sistematicamente a ficar retidos, originando assim que quer os clientes que pagaram, quer os fornecedores que deviam receber e não recebem, estão por conseguinte a ser penalizados, isto não falando da tal "imagem" que parece preocupar agora toda a gente, que nos anos anteriores se esteve "borrifando" para a mesma… Enfim so uma achega que me tem feito alguma confusão, pois verifico que a SRTT tem sido bastante "bode expiatório" (embora certamente também não totalmente isenta de alguma falta de inspeção) disto tudo, quando os mesmos, acabam por (possivelmente inconscientemente) a contribuir para o dito mau nome que a Madeira está a ganhar pelo mundo fora. Dizem que por cada cliente insatisfeito são cerca de vinte as pessoas directamente informadas do assunto, mas eu penso que neste caso as "ondas de choque" serão certamente maiores!". Pois é, abrimios a pernas a estes estrangeiros e depois lixamos as nossas empresas. Tudo para sermos uns "gajos porreiros". Claro que dá nisto...

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