quinta-feira, agosto 09, 2012

A propósito dos espertalhões da "Strawberry World" (VII)

Continua a saga à volta da trafulhice com a Strawberry World. Pessoa amiga, há muitos anos ligada ao sector turístico regional, enviou-me hoje uma mensagem por email colocando uma questão pertinente, porventura a mais pertinente que até hoje me foi colocada:
"Recomendo uma "investigação" à questão de "quem" está a ficar (ou a reter)as verbas entretanto pagas pagas pelos clientes burlados (será isso legal?) Se as pessoas pagaram (estadia em hotéis), e se as verbas estão retidas na sequência de procedimento judicial despoletado por um grupo hoteleiro madeirense, então quem as retém é quem está neste momento verdadeiramente a "pisar o risco"?! Essas verbas estão a ordem do Tribunal? Será que o Tribunal em vez de reter essas verbas e "prepará-las" para os pagamentos ao tal "grupo" hoteleiro regional - que sentindo-se lesado accionou os mecanismos em vigor para tentar receber pelo menos algum do que entretanto está a perder - pelo que passa a ser este a ter que devolver todas as verbas pagas pelos "clientes" da SW que actualmente são vitimas desse esquema para que pelo menos não sejam os "prejudicados"? Repito, a meu ver, os fornecedores que aceitaram em devido tempo esse esquema, que paguem (!) os clientes enquanto consumidores finais, é que não têm culpa na medida em que quando entravam na web do hotel eram remetidos (com a conivência deste!) para as páginas da Strawberry World".

De facto uma questão pertinente. Será que o Tribunal do Funchal anda apenas preocupado com os pagamentos a um grupo hoteleiro local? E o que faz o Tribunal relativamente às centenas de pessoas burladas pela SW? Fecha os olhos?

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