O Jornal “ Correio dos Açores” entra no seu nonagésimo segundo aniversário.Nascemos por causa dos Açores. Continuamos teimosamente ao serviço dos Açores e dos Açoreanos batendo-nos todos os dias por novas causas ou por causas de ontem, mas que continuam a ser de hoje.Somos por vezes incómodos, mas só não é incómodo quem não é para ser levado a sério.O “Correio dos Açores” tem uma singular reverência pelos seus leitores, pelos seus clientes e ainda pelos que, colaborando com ele regularmente, o ajudam a ser aquilo que ele é: Um jornal respeitado, lido, plural e livre. É a voz dos que não a ousam ter. É Açoreano da primeira à última página e pelos Açores tudo fará, como até agora o tem feito, sem esquecer quanto se passa neste mundo que está tão perto de cada um de nós.Conseguimos chegar até aqui porque temos uma equipa de trabalhadores que assumem com denodo o trabalho de todos os dias.Esta forma de fazer jornalismo tem consequências porque não é subserviente e sentimos, por isso, o espartilho que outros porventura não sentem. Apesar disso, preferimos ser como somos, seguindo o que dizia Ciprião de Figueiredo, corregedor das Ilhas, na carta que enviou em 1576 ao rei Filipe II de Espanha: “Antes morrer livres do que em paz sujeitos”, dito imortalizado quatro séculos depois, como divisa dos Açores. O tempo encarrega-se de mostrar que temos razão ao trilharmos o caminho que todos os dias fazemos. Foi uma escolha assente nos princípios da liberdade, da verdade e da justiça. Não somos perfeitos, nem detentores da verdade, mas procuramos todos os dias aperfeiçoar a nossa relação com os nossos concidadãos, ocupem eles a posição que ocuparem na diversidade que enriquece o povo e sociedade açoreana.Neste dia 1º de Maio celebrado pelos trabalhadores de todo o mundo, dedicamos o Suplemento de aniversário ao trabalho, ao emprego e ao empreendedorismo pensando naqueles que sofrem as consequências do desemprego.Que a nossa opção seja o lenitivo necessário para os políticos com responsabilidades no futuro conseguirem, em matérias estruturantes para a nossa Região, gizar os patos necessários para o emprego e para o desenvolvimento de modo a que os açoreanos possam ter trabalho para ajudarem os Açores a crescer social e economicamente.Que este 1º de Maio traga a justiça reclamada há 126 anos pelos trabalhadores nas ruas de Chicago"
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