Segundo o Correio dos Açores, "os dados do Eurostat relativos a 2009 mostram que os Açores deixaram de ser uma das regiões mais pobres da União Europeia e ultrapassaram pela primeira vez os 75% do PIB per capita europeu. Em 2009 os Açores apresentavam um PIB per capita de 75,2%, passando assim a fasquia de referência usada pela União Europeia para distinguir as regiões mais pobres, e que por isso necessitam de mais apoios comunitários, das regiões mais ricas. Os dados do Eurostat demonstram que a região ainda está abaixo do PIB per capita do país, que foi de 80%, e do continente que foi de 79,4%, apesar de agora deixar de ser a região mais pobre do país lugar que ocupou durante décadas. Números que deixam o Governo Regional satisfeito, pois de acordo com o vice-presidente do executivo “pela primeira vez os Açores saíram das regiões mais pobres da Europa, na sequência de uma estratégia de convergência consistente ao longo dos últimos anos”. Em declarações à agência Lusa Sérgio Ávila, que falava à margem da visita estatutária do governo à ilha de Santa Maria, destacou ainda que os dados divulgados pelo gabinete de dados estatísticos da União Europeia indicam que os Açores “apesar das dificuldades, têm conseguido resistir melhor e têm encontrado melhores soluções”. Sérgio Ávila recordou que “ainda há poucos anos éramos a região mais pobre do país e uma das mais pobres da União Europeia”, afirmando que no início do actual Quadro Comunitário de Apoio o objectivo era que a região atingisse 72% da média europeia. Chegando agora aos 75,2% e perante a possibilidade da Região ver reduzido o envelope financeiro vindo de Bruxelas, uma vez que agora é considerada uma região “rica”, Sérgio Ávila diz não temer uma penalização. O vice-presidente do governo garantiu que os Açores não serão penalizados no próximo Quadro Comunitário de Apoio, que estará em vigor entre 2014 e 2020, já que o critério de acesso aos fundos europeus é determinado pela média dos últimos três anos. “Vamos poder contar com o mesmo apoio dos fundos comunitários, não seremos penalizados”, afirmou Sérgio Ávila.
Algarve ficou mais pobre
Os dados do Eurostat relativos a 2009 confirmam que o Algarve foi a única região do país que viu o nível de vida cair face à média europeia, através do cálculo do PIB per capita ajustado ao poder de compra. O PIB per capita algarvio era equivalente a 84,6% da média europeia mas um ano antes, o mesmo indicador estava em 86%, o que quer dizer que num ano os algarvios perderam mais 1,4 pontos percentuais. A mais recente actualização do PIB per capita regional não altera a hierarquia entre as regiões portuguesas, e o Norte mantém-se como a mais pobre, com um rendimento equivalente a 63,6% da média comunitária. Um lugar que durante décadas pertenceu aos Açores.No lado oposto Madeira e Lisboa continuam a ser as únicas duas regiões portuguesas cujo nível de vida está acima do da média europeia: 4,9%, no caso madeirense, e 12,4%, no da capital.Os dados do Eurostat revelam ainda que todas as outras seis regiões portuguesas viram o respectivo PIB per capita subir face à média da União Europeia a 27. O que fez subir também a média de Portugal: entre 2008 e 2009 (ano do pico da crise financeira), o PIB per capita ajustado ao poder de compra passou de 78% para 80% da média comunitária. Desde 2001 que o poder aquisitivo português não estava tão perto (ainda assim, 20% abaixo) do da média europeia”.
Algarve ficou mais pobre
Os dados do Eurostat relativos a 2009 confirmam que o Algarve foi a única região do país que viu o nível de vida cair face à média europeia, através do cálculo do PIB per capita ajustado ao poder de compra. O PIB per capita algarvio era equivalente a 84,6% da média europeia mas um ano antes, o mesmo indicador estava em 86%, o que quer dizer que num ano os algarvios perderam mais 1,4 pontos percentuais. A mais recente actualização do PIB per capita regional não altera a hierarquia entre as regiões portuguesas, e o Norte mantém-se como a mais pobre, com um rendimento equivalente a 63,6% da média comunitária. Um lugar que durante décadas pertenceu aos Açores.No lado oposto Madeira e Lisboa continuam a ser as únicas duas regiões portuguesas cujo nível de vida está acima do da média europeia: 4,9%, no caso madeirense, e 12,4%, no da capital.Os dados do Eurostat revelam ainda que todas as outras seis regiões portuguesas viram o respectivo PIB per capita subir face à média da União Europeia a 27. O que fez subir também a média de Portugal: entre 2008 e 2009 (ano do pico da crise financeira), o PIB per capita ajustado ao poder de compra passou de 78% para 80% da média comunitária. Desde 2001 que o poder aquisitivo português não estava tão perto (ainda assim, 20% abaixo) do da média europeia”.
Sem comentários:
Enviar um comentário