Qual a relação?
Qual a relação entre esta notícia de primeira página - e não vou falar na fonte destas notícias nem nos motivos de tamanha facilidade mediática dos ortopedistas a contrastar com outras entidades e factos bem mais importantes - e esta notícia publicada no próprio DN do Funchal: "Inspecção continua a decorrer - Os inspectores da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) continuam no Hospital Dr. Nélio Mendonça a realizar a avaliação no Serviço de Ortopedia, processo para o qual foram 'solicitados' especialmente pela Secretaria Regional dos Assuntos Sociais. Segundo o que o DIÁRIO conseguiu apurar as audições da responsabilidade dos dois inspectores da IGAS continuaram a decorrer na manhã de ontem.O processo está a decorrer dentro da normalidade esperada e deverá terminar apenas na próxima semana". Ou será coincidência. Uma coisa é certa: alguém acredita que algum estúpido se ponha a violar cacifos pessoais, vasculhe documentos de terceiros, assim sem mais nada Já estou a ver: ganham os advogados porque naturalmente alguém vai mover processos judiciais por difamação e prejuízos da honra e da imagem e exigir as óbvias compensações. O problema é que se arrasta a comunicação social para estas "guerras" (o desespero e a ânsia de "vendettas" não podem servir de justificação para tudo), quando supostamente os média já deviam ter idade e maturidade suficientes para não se meterem de uma forma tão desabrida e vulnerável em situações absurdas como estas ou "guerras" entre um pequeno grupo de pessoas elitistas que certamente se estão nas tintas para os jornalistas quando são despedidos ou levados a tribunal. Continuo a afirmar o que sempre disse: espero que um dia possamos ficar a conhecer a verdadeira história do tudo o que se passa na ortopedia, os seus bastidores, os conflitos cirurgicamente suspensos em nome de uma "unidade" que facilmente se dilui quando se trata de nomeações para chefias, as causas destas movimentações, as ameaças, as pressões para que paralisações aconteçam, etc. Mas isso fica para outra altura. Até lá a comunicação social que nos explique comparativamente os gastos anuais, desde 2000 até hoje, se existem ou não as relações com clínicas e/ou outras entidades, se eventualmente houve ou não processos e/ou queixas feitas por doentes, etc
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