segunda-feira, novembro 22, 2010

Empresas de notícias interessadas nas redes sociais

Li aqui que "as empresas de notícias estão cada vez mais empenhadas no estudo dos leitores via a sua interacção com redes sociais, tais como Twitter e Facebook. A procura de novos formatos criativos de exploração de canais, sem canibalizar os restantes negócios, é cada vez mais científica. Por exemplo, a Sports Illustrated está a investigar os hábitos de seus 1,2 milhões de seguidores no Twitter através de inquéritos e sondagens informais, mas também, pela monitorização dos comportamentos de navegação online. O vice-presidente da parte digital do grupo Sports Illustrated, Kenneth Fuchs, espera que este estudo permita uma melhor aproximação às necessidades e preferências dos seus leitores. Por seu turno o Washington Post, procura perceber a atração de diferentes tipos de notícias por públicos distintos nas variadas redes sociais. Para tal têm coligido diariamente vários dados de acesso, para tentar perceber, por um lado, as notícias mais populares e, por outro, quais as redes sociais de partida. Interessa perceber, nomeadamente, como um dado Tweet do jornal pode afectar a popularidade de uma notícia. Temos ainda como exemplo a revista Time Warner Inc. interessada sobretudo no acompanhamento dos processo virais de disseminação das notícias. Segundo um recente relatório da PEW, cerca de 42% dos utilizadores norte americanos de redes sociais, recebem notícias via estas plataformas, de forma minimamente regular ou esporádica. Cientes da importância crescente desta forma comunicacional, as empresas de notícias têm integrado elementos das redes sociais, veja-se o caso relatado nesta newsletter sobre o The New York Times, tentando impelir a partilha de conteúdos internamente via Facebook, Twitter, Digg, Google Reader entre outros serviços em rede. Os editores têm optado por chegar aos leitores onde estes estão ao invés de os tentar seduzir para os seus sites”.

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