domingo, agosto 01, 2010

O jornalismo passivo (I)

Quando critico o tipo de jornalismo que hoje se pratica na região – um jornalismo de secretária e de telemóvel – faço-o, sem generalizar, como é evidente, mas porque constato que porque existem factos, verdades incontornáveis que mostram que não existe qualquer preocupação de investigar o que se passa, de questionar os políticos que se dão a papéis parvos e de “encosta-los”, confrontando-os com a contradição, o oportunismo saloio e a estupidez. O que se passou com a conferência de imprensa de Rui Caetano do PS local é deprimente e mau demais, porque revela uma inesperada falta de ética de uma pessoa que, embora não sendo político (dá-me vontade de rir estes argumentos…), deveria ter mais cuidado e preparar-se de uma forma séria e honesta, para não correr o risco de dizer mentiras – porque é disso que estamos a falar – e de revelar um oportunismo absurdo e ofensivo para os madeirenses que não sendo novidade no PS local, dá-nos uma ideia correcta dimensão ética e humana de pessoas que comportando-se da forma como se comportam, conspurcam a política e a verdade na política. E quando vemos Serrão falar da Lei de Meios, obviamente que estamos perante o mesmo, e eu sei do que estou a falar, pelo que as pessoas devem consciencializar-se que os socialistas não fizeram nada, não interferiram nada, não souberam de nada, foram surpreendidos e ficaram completamente “irritadiços” com o frete e “passados” quando se confrontaram com o anúncio do governo socialista de Lisboa de que avançaria com a chamada Lei de Meios.

Sem comentários: