domingo, abril 18, 2010

Corrupção: Sócrates isento de culpas no Freeport?

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Sobre este tema recordo que o Expresso publica este fimn-de-semana um texto do jornalista Michael Pereira segundo o qual refere: "Londres - Última testemunha inglesa ouvida à distância por opção do Ministério Público. Os procuradores do Ministério Público (MP) venceram o braço-de-ferro que mantinham com a PJ e cancelaram a ida a Londres para inquirir Jonathan Rawnsley, a última testemunha inglesa do ‘caso Freeport’. O ex-director de empreendimentos do grupo britânico dono do outlet de Alcochete foi ouvido esta segunda-feira, dia 12, por uma equipa do Serious Fraud Office (SFO), a agência britânica dedicada à corrupção, numa sessão acompanhada em Lisboa, por telefone, por elementos da PJ e do MP. O envio pelo SFO do relatório da inquirição já não irá mudar a decisão dos investigadores de deixar de fora da acusação o primeiro-ministro, por falta de indícios suficientes, incluindo o mais determinante: o rasto do dinheiro. Não foi descoberta nenhuma informação financeira a ligar o suposto esquema de corrupção a José Sócrates. A Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal considerava essencial a deslocação a Londres para colocar as perguntas cara a cara a Jonathan Rawnsley, dada a relevância do testemunho em relação ao eventual envolvimento de Sócrates. Mas os procuradores titulares do processo tiveram a última palavra e acharam suficiente fazê-lo à distância, dando apoio por telefone aos colegas do SFO, depois de terem enviado uma lista com as questões. Desde Setembro de 2009 que tem aumentado a clivagem entre a PJ e o MP no caso".

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