domingo, março 14, 2010

PSD: desastrosas

Foram desastrosas duas passagens dos discursos de Coelho: a forma como terminou o primeiro, envolvendo Alberto João Jardim no trocadilho dos “perdões”, que se transformou numa rafeirada idiota (aliás, entre os seus apoiantes, percebeu-se que havia a preocupação de conhecer reacções da delegação madeirense ao episódio, particularmente de Jardim, a par da concordância que essa tirada tinha corrido pessimamente para Coelho, provavelmente porque querendo dizer o que disse, fê-lo de forma desastrosamente confusa; a segunda, quando falando de tudo o que, segundo ele, estava em causa para o futuro do país, condicionou a comemoração do Natal por parte das famílias portuguesas. Mesmo admitindo que a sua limitada capacidade de improvisação, é óbvio que há momentos - e aquele é um deles - em que não se pode borrar qualquer pintura, mesmo que não tenham sido, e não foram, duas prestações estimulantes para os seus apoiantes e para o PSD de uma maneira geral, graças a uma confusão de princípios, uma superficialidade de propostas conteúdo e uma desastrada forma de se referir aos delegados para justificar o que quer para o país.

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