Segundo a jornalista do Jornal de Negócios, Catarina Almeida Pereira, o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) “confirma a orientação de uma política de “forte contenção salarial” na administração pública mas não esclarece se o Governo pretende, ou não, congelar salários até 2013. A pressão para a redução da despesa com pessoal é, no entanto, evidente, com o Governo a garantir o corte de, “pelo menos”, 100 milhões de euros por ano. O objectivo é reduzir o peso das despesas com pessoal para 10% do PIB em 2013. A reforma da administração pública já determinou, entre 2005 e 2008, a redução do peso desta rubrica de 14,4% para 11,5% do PIB. A antecipação da convergência com a Segurança Social, com a subida da idade da reforma dos funcionários públicos para os 65 anos já “entre 2012 e 2013” é outra das medidas que consta do PEC, e que tem motivado fortes protestos por parte das estruturas sindicais da administração pública. O acordo assinado entre o Governo, a Fesap e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado previa que a convergência só chegasse em 2015. O Governo pretende ainda “reforçar” a regra da contratação de um novo trabalhador por, “pelo menos”, cada duas saídas ocorridas, alargando-a a todos os sectores da administração central do Estado".
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