Europeias-2009: conservadores vão ganhar?

Segundo o Publico de hoje, num texto da jornalista Isabel Arriaga e Cunha, "os partidos conservadores deverão voltar a ser os mais votados nas eleições europeias que decorrem em toda a União Europeia (UE) entre hoje e domingo, o que deverá garantir sem dificuldades a nomeação de Durão Barroso para um novo mandato de presidente da Comissão Europeia.Esta previsão é avançada por três cientistas políticos da London School of Economics and Political Science e do Trinity College de Dublin num estudo (eu.predict) resultante de um modelo estatístico desenvolvido expressamente para as eleições europeias (http://www.predict09.eu/default/en-us.aspx).Segundo este estudo, que acabou de ser actualizado, a federação europeia dos partidos conservadores – o PPE – terá 262 deputados no novo Parlamento Europeu (PE), enquanto que os socialistas do PSE deverão obter 194. Os dois maiores grupos mantém assim sensivelmente a mesma posição relativa que tinham no Parlamento cessante, com uma quebra de duas décimas para o PPE e uma décima para o PSE.A novidade da previsão de hoje é que mesmo com a saída anunciada de um número que pode chegar aos 60 deputados – os conservadores britânicos, polacos (PiS) e checos (ODS) que querem formar um novo grupo “anti-federalista” – o PPE manter-se-à o maior grupo parlamentar.Ao invés, na anterior previsão do “eu-predict” de 21 de Maio, a saída dos anti-federalistas colocava o PPE ligeiramente abaixo dos socialistas, o que, no mínimo, baralharia a nomeação de Barroso.Os liberais do ALDE manter-se-ão o terceiro grupo parlamentar, com 88 deputados, seguidos dos soberanistas do UEN, com 53, dos Verdes, com 50, dos comunistas da GUE com 40 e dos eurocépticos do INDEM, com 23. Os “não inscritos” ascenderão a 29. Em Portugal, o eu.predict prognostica a vitória do PS , com 36 por cento dos votos e 9 deputados (menos 3 que em 2004), seguido do PSD, com 33 por cento e 8 eleitos (mais 1 que em 2004). O CDS perderá 1 dos seus deputados ficando com apenas 1, o PCP manterá os seus actuais 2 e o Bloco de Esquerda passa de 1 para 2".