terça-feira, março 03, 2009

UMa: um reitor "da casa"

É inquestionável que Castanheira da Costa é uma personalidade ligada à Universidade da Madeira. Caso contrário veja-se:
 Vogal da Comissão Instaladora da Universidade da Madeira, de Abril de 1993 a Julho de 1996.
 Principal redactor da proposta de Estatutos da Universidade da Madeira, homologada pelo Ministro da Educação em Maio de 1996.
 Presidente do Conselho Científico da Universidade da Madeira, durante o ano de 1996.
 Reitor da Universidade da Madeira, de Julho de 1996 a Julho de 2000.
 Membro do Conselho da Universidade, de Julho de 2000 a Maio de 2006, por proposta dos Reitores, Professor Doutor Ruben Capela (2000-2004) e Professor Doutor Pedro Telhado Pereira (2004-2006).
 Membro do Senado da Universidade da Madeira, de Julho de 2000 a Maio de 2006.
 Durante 2006 dirigiu a equipa constituída pelos Professores Doutores Nuno Nunes (então Vice-Reitor) e João Vasconcelos Costa (Instituto de Higiene e Medicina Tropical, Universidade Nova de Lisboa), encarregue de estudar e propor as medidas a tomar para a adopção do Processo de Bolonha pela Universidade da Madeira.
 Cabeça de lista às eleições para a Assembleia Estatutária da Universidade da Madeira em 2007.
 Vice-presidente da Comissão de Redacção dos Estatutos da Universidade da Madeira, comissão de que era presidente a Professora Doutora Maria da Graça Carvalho.
 Cabeça de lista às eleições para o Conselho Geral da Universidade da Madeira, em 2008. A lista que encabeçou venceu as eleições.
Tal como o próprio refere, "o candidato salienta o facto de ter sido o primeiro Reitor eleito da Universidade da
Madeira, de 1996 a 2000. Tratou-se de um período muito delicada para a instituição, acabada de sair de uma fase de instalação muito difícil e na qual participara como Vogal da Comissão Instaladora. À sua equipa de então (constituída pelas Professoras Doutoras Alexandra Branco, Paula Castilho e Jesus Sousa) coube a tarefa de implementar os Estatutos da Universidade. Fê-lo em condições muito especiais, nomeadamente porque as carências eram enormes: corpo docente muito jovem e pouco qualificado, inexistência de quadro de pessoal docente, ausência de instalações e de equipamentos e uma situação orçamental difícil".
Acho que se tratou da melhor opção para a UMa, sem desprimor para as restantes, nomeadamente para Carlos Fino - os outros dois candidatos eram claramente outsiders - também conhecedor da realidade regional e da Universidade da Madeira. E desejo que rapidamente se esqueçam aspectos negativos - também houve positivos, há que reconhecer - da anterior liderança da UMa, muitos deles sem responsabilidade directa do ainda reitor Pedro Telhado Pereira.

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