Faleceu o pai de Carlos Pereira, Presidente da Câmara Municipal de Santana. Conhecendo como conheço desde o primeiro ano em que foi eleito, e sabendo que se trata de um cidadão que assume, coerentemente, a sua militância e actividade partidária, sem hesitações ou qualquer psicose cinzentista – que regra geral não passa de um oportunismo utilizado por alguns para que outros não o critiquem – Carlos Pereira não tem tido nos últimos dois anos um percurso autárquico fácil, inclusivamente pagando por responsabilidades decisórias que não seriam as suas em situações normais. Santana ascendeu a cidade com ele na liderança da autarquia. Mas com a humildade que sempre o caracterizou, tenho a certeza que quando for necessário, ele sairá discretamente, pela mesma porta por onde entrou, sem rancores e sempre disponível. Sempre social-democrata. Diz o ditado que o “caminho faz-se caminhando”. O que o ditado não diz é que esse caminho tem sempre dificuldades enormes e surpresas pessoais que acabam por deixar marcas difíceis de sarar. Ao Carlos Pereira a minha solidariedade e os meus pêsames pelo falecimento do seu pai. Esperado que ele tenha presente que, tal como diz o velho ditado, e apesar de tudo, o caminho (continua) a fazer-se caminhando, com vitórias e derrotas, tristezas e alegrias, mágoas e satisfações. E com muita resistência.
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