Registei, também no DN do Funchal, declarações do secretário de Estado do Turismo, o madeirense Bernardo Trindade, à jornalista Sílvia Ornelas, tentando desdramatizar o assunto e esperando que novas soluções venham a ser encontradas em breve - para que a liberalização dos transportes aéreos tenha realmente sentido em termos concorrenciais digo eu - e realçando que as medidas já tomadas não podem ser abordadas apenas considerando alguns aspectos menos positivos que elas comportem: "O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, afirmou que é preciso ter alguma "prudência" ao abordar a questão da liberalização do transporte aéreo. O governante sublinhou que se trata de um processo iniciado recentemente e que envolveu "o entendimento entre o Governo da República e o Governo Regional", com o objectivo de alterar as condições do transporte aéreo, antigamente "super-regulamentadas". Isso fazia com que não fosse possível a existência de concorrência. Contudo, agora com a liberalização continuam a faltar os concorrentes à TAP. Bernardo Trindade sublinhou que estão a ser desenvolvidos esforços "para que essa concorrência surja". O secretário de Estado afirmou que "há um trabalho continuado entre o Governo da República e o Governo Regional, no sentido de concretizar este objectivo". Trata-se assim de "um processo inacabado". Bernardo Trindade adiantou que não basta apenas falar dos maus exemplos, ou seja referir somente que em determinados horários ou com urgência as tarifas sejam mais altas, é preciso ressalvar o lado bom da liberalização: "Hoje há milhares de tarifas que já neste primeiro momento são mais baixas e que constituem uma alternativa importante, nomeadamente para cidadãos da Madeira e do Porto Santo para se deslocarem ao continente". Eu continuo na minha: a imprensa regional ainda não explicou devidamente aos madeirenses os novos modelos dos tarifário, das opções que têm ao seu dispor, dos montantes a pagar, das opções que por razões de preço devem excluir, etc.
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