Europa: referendo...
Afinal, escreve hoje o jornalista JOÃO PEDRO HENRIQUES, do "Diário de Notícias" de Lisboa, num texto intitulado "PS admite vantagens do referendo ao tratado", que: "Dois dias depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, se ter manifestado contra a ideia de um referendo ao Tratado Reformador , vozes socialistas de peso na constelação socrática - e, em particular, nas questões europeias - fizeram-se ouvir garantindo que essa opção permanece ainda em aberto, podendo inclusivamente o Governo seguir por esse caminho."Obviamente, o Governo teria vantagens, do ponto de vista político, em promover um referendo", disse ao DN Edite Estrela, coordenadora dos deputados do PS no Parlamento Europeu. A principal dessas vantagens seria a muito provável obtenção de uma vitória eleitoral, visto presumir-se que o "sim" ganharia. Na visão da dirigente socialista, o Governo, a avançar nesse sentido, só seria obrigado a colocar-se a si mesmo uma condição: Portugal não poderia ser o único país da UE (além da Irlanda, onde o referendo é constitucionalmente obrigatório) a promover um referendo ao Tratado Reformador. "Não sei se isso seria bem compreendido", afirma a eurodeputada. Edite Estrela ressalva, porém, que não é grande adepta da solução referendária, neste caso específico e explica porquê". Afinal parece que não somos (os defensores do referendo ao Tratado reformador) tão poucos como alegadamente alguns diziam...
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