domingo, outubro 28, 2007

Portugueses da Venezuela regressam à Madeira por causa da falta de segurança (I)

O jornal "Publico" publica hoje um texto da jornalista Ana Cristina Pereira dedicado à problemática do regresso dos madeirenses residentes na Veneuzela e que estão de regresso á Região: "Houve retornos e semi-retornos no rescaldo da revolução de 25 de Abril de 1974. Tornou a havê-los com a grave crise da década de 80. E quando Hugo Chávez se tornou Presidente da Venezuela (Dezembro de 1998). E no fim das enxurradas que desfiguraram Vargas (Dezembro de 1999). E daí para cá - a cada solavanco pessoal ou nacional. Nunca a presença da Venezuela se sentiu tanto na Madeira.Não há estatística sobre regressos, vinca Brazão de Castro, secretário do governo regional que tutela a emigração: abundam luso-descendentes com dupla nacionalidade e portugueses com residência dupla que se movem sem registo. Há, como repara o historiador Alberto Vieira, uma "evidência". A Venezuela sente-se nas caixas dos supermercados, nas lojas dos centros comerciais, nos corredores da Universidade da Madeira, nas noites da discoteca Copacabana... Não só no vozear afectado, também na música que esvoaça de repente, nos produtos arrumados nas prateleiras, nos salgados expostos nos cafés mais insuspeitos. A arepa, a mais popular expressão culinária venezuelana, infiltrou-se no quotidiano da região. Manuel Bonito nunca importou tanta Harina Pan". Leia aqui.

Sem comentários: